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Itália regista 753 mortes em 24 horas, o pior número desde Abril

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A Itália registou 753 mortes devido ao novo coronavírus nas últimas 24 horas, o pior número desde 03 de abril, aumentado o total de óbitos para 47.217, informou hoje o Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas, foram também contabilizados 34.282 novos contágios, o que eleva o total de infeções para 1.272.352. No mesmo período, 24.169 pessoas foram consideradas curadas da doença.

Os pacientes hospitalizados continuam a aumentar, chegando a 33.504 em todo o país (mais 430 no último dia), e 3.670 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 38).

A Lombardia mantém-se como região que acumula mais casos diários, com 7.633 nas últimas 24 horas, seguida por Campânia (3.657) e Piemonte (3.281), enquanto as restantes regiões somaram menos de 3.000 casos.

Os especialistas notaram uma ligeira melhoria na curva de contágio, mas o alto número de internados e mortes aconselha a não baixa a guarda, enquanto grande parte d país, tanto no norte, como no sul, permanece confinado como "zona vermelha" devido à alta transmissão do vírus.

A partir de hoje, uma nova região, Abruzzo, no centro do país, foi adicionada ao confinamento depois de ser classificada como "zona vermelha", de alto risco de contágio, e especula-se que a próxima a entrar nessa lista seja Apúlia.

Entretanto, o Governo italiano está a tentar encontrar arranjar um novo responsável de saúde na Calábria, depois de a terceira escolha em apenas duas semanas ter renunciado na terça-feira, algumas horas após a sua nomeação.

A Calábria tem registado poucos casos, sendo que hoje foram contabilizados 936 novos infetados e, desde fevereiro, totaliza 12.006 contágios em comparação com os mais de 340.000 da Lombardia, mas o sistema hospitalar da região é muito precário.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.339.130 mortos resultantes de mais de 55,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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