Madeira

Há 20 anos os camionistas preparavam um protesto em marcha lenta

A 18 de Novembro de 2000, a edição impressa do DIÁRIO destacava o descontentamento dos camionistas face à falta de um aterro público

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No Canal Memória de hoje regressamos a 18 de Novembro de 2000 e recordamos que os camionistas da Madeira estavam a preparar uma marcha lenta em protesto contra a falta de um aterro público, uma manifestação que deveria ocorrer ao longo da cota 200 e dentro do Funchal.

De acordo com a notícia que foi manchete na edição impressa do DIÁRIO desse dia, a falta de um local devidamente legali- zado onde possam descarregar as terras provenientes de desaterros estava a deixar os motoristas de camião que se dedicam a este tipo de actividade à beira de "um ataque de nervos". O protesto convocado tinha como objectivo pressionar o Governo Regiona1 a encontrar uma solução para o problema.

Há duas décadas, o DIÁRIO divulgava também a primeira medida do recém-empossado Governo Regional, com o vice-presidente à data, João Cunha e Silva, a anunciar uma reforma fiscal que incluia uma baixa no IRS e no IRC a partir de 2001. Revelava também que apostava na igualização dos preços da energia e dos transportes aos níveis praticados no Continente.

À data era também notícia a Cimeira Ibero-americana e a nomeação de um madeirense, Edwin Sousa, como consul de Portugal no Panamá e os elogios da associação ambiental Quercus às políticas regionais.

A 18 de Novembro de 2000, numa altura em que estava na ordem do dia a 'doença das vacas loucas',  o director regional de Pecuária  dizia  não haver razões para deixar de comer carne de vaca. João Carlos Dória recordava as medidas de segurança e vigilância que estava no terreno e mantinha a mesma opinião quando falava  das carcaças e das peças importadas de França que davam entrada no mercado regional.

Descarregue aqui a edição do DIÁRIO de 18 de Novembro de 2000. 

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