Furacão Iota "extremamente perigoso" aproxima-se da América Central
Um furacão denominado Iota está a tornar-se "extremamente perigoso", segundo o centro norte-americano de furacões, e dirige-se para a América Central, recentemente fustigada pelo Eta, que fez mais de 200 mortos e desaparecidos.
O Iota passou hoje para a categoria 4, estando a passar a zona das Caraíbas em direção à fronteira entre a Nicarágua e as Honduras.
Os meteorologistas dizem o furacão regista ventos de 245 quilómetros por hora e está a aumentar de força, podendo tornar-se um furacão de categoria 5, a mais grave, quando tocar terra.
"As previsões fazem do Iota um furacão de categoria 4 extremamente perigoso ao aproximar-se da América Central", alertou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) sediada em Miami, nos EUA.
Deslocando-se lentamente a sudoeste do mar das Caraíbas, o furacão deverá passar perto da minúscula ilha colombiana de Providencia nas próximas horas e alcançar a Nicarágua e o leste das Honduras ao longo do dia de hoje.
O NHC prevê "ventos potencialmente catastróficos, uma maré de tempestade perigosa e chuvas extremas" para a América Central, que será atingida pelo 13.º furacão do ano.
As Honduras, a Guatemala e a Nicaragua realizaram evacuações na semana passada, quando a região estava ainda a reagir aos estragos provocados pelo furacão Eta, que no início de novembro provocou inundações e deslizamentos de terra que afetaram cerca de 2,5 milhões de pessoas.
Um recorde de 30 tempestades tropicais foi registado esta época nas Caraíbas, América Central e no sudeste dos EUA.