Paulo Neves defende mais apoio nacional ao turismo da Madeira e redução das taxas aeroportuárias
“Sendo a Madeira um destino turístico português de excelência, faz todo o sentido e é da maior justiça e legitimidade que o Governo da República reforce os apoios nacionais a este setor na Região - conforme aliás fez - e bem - com o Algarve e avance para a criação de uma linha específica de apoio, destinada às empresas e agentes que, tanto na Madeira quanto no Porto Santo, precisam de ser, mais do que nunca, ajudados e apoiados na recuperação dos seus negócios”, afirmou, neste domingo, Paulo Neves, aludindo, neste caso concreto, a uma das propostas de alteração que os deputados do PSD/M eleitos à Assembleia da República apresentaram ao Orçamento de Estado para 2021.
Paulo Neves que, reiterando a importância que este sector assume numa Região onde 30% do PIB provém desta actividade e onde cerca de 20% da população activa trabalha no sector, apela a que o Governo da República crie “condições de maior apoio ao turismo da Região”, o sector que, tanto a nível regional quanto nacional e mundial foi, sem dúvida, dos mais afetados pela pandemia.
“É de toda a legitimidade que a Madeira receba um apoio específico para a recuperação desta atividade e é isso que esperamos que venha a ser tido em conta já no Orçamento de Estado e em consonância com a proposta que foi apresentada”, vincou o social-democrata, lembrando que, a par desta iniciativa, os deputados do PSD/M eleitos à Assembleia da República reiteraram, também e já a ter em conta no referido Orçamento, uma proposta para a redução das Taxas Aeroportuárias, nos Aeroportos da Região.
“Julgamos que, a par do necessário apoio de que o sector precisa, nesta fase, seria importante que o Governo da República avançasse com a redução das taxas aeroportuárias que actualmente vigoram tanto no Aeroporto da Madeira quanto no do Porto Santo, até porque essa seria uma forma de tornar os nossos aeroportos mais competitivos, mais baratos e atractivos aos olhos das companhias aéreas e, nesta lógica, mais capazes de atrair não só novas companhias como novas rotas”, referiu.
Paulo Neves que, a este propósito, disse não ser aceitável que estas taxas, no Aeroporto da Madeira, sejam 40% mais caras que as praticadas no Algarve e 30% mais caras do que no Porto, exigindo-se, por isso mesmo, uma correcção desta situação.
“Entendemos que o Orçamento de Estado não é apenas um conjunto de números, é também um conjunto de opções e de estratégias que têm de ser assumidas pelo Governo da República e é nessa medida e no sentido de vermos a nossa Região devidamente atendida quanto às prioridades que aqui se definem que continuaremos a trabalhar, a apresentar propostas e a defender, sempre, aquele que é o interesse superior dos Madeirenses”, rematou.