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Escolas da ilha de São Miguel com casos de covid-19 vão encerrar

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Foto Shutterstock

Todos os estabelecimentos de ensino e ateliês de tempos livres da ilha de São Miguel, nos Açores, em que tenham sido detetados casos de infeção pelo novo coronavírus vão encerrar, anunciou hoje o executivo regional.

"[O Governo Regional] Determina, para a ilha de São Miguel, e para vigorar no período entre as 00:00 do dia 16 de novembro e as 24:00 do dia 01 de dezembro, o encerramento dos estabelecimentos dos três ciclos de ensino básico, bem como do secundário, sejam públicos ou privados, onde estejam identificados casos positivos, em teste de diagnóstico SARS-CoV-2", anunciou o secretário regional Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Berto Messias.

O governante falava hoje, em Angra do Heroísmo, numa conferência de imprensa de apresentação das medidas tomadas pelo Conselho de Governo, reunido na quinta-feira, por videoconferência.

Em causa estão para já 15 estabelecimentos de ensino, mas o executivo prevê que possam encerrar outras escolas, "onde se venham a verificar casos positivos", em função "da avaliação do concreto contexto epidemiológico de cada situação".

Os Açores têm atualmente 162 casos positivos ativos de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19, dos quais 133 na ilha de São Miguel, 16 na ilha Terceira, oito na ilha de São Jorge, três na ilha do Pico, um na ilha do Faial e um na ilha de Santa Maria.

Estão ativas oito cadeias de transmissão local, três na ilha de São Miguel, duas na Terceira, duas partilhadas entre São Miguel e São Jorge e uma em São Jorge.

Desde o início do surto, foram detetados 566 casos, tendo ocorrido 311 recuperações e 16 óbitos.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.294.539 mortos em mais de 52,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 3.250 pessoas dos 204.664 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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