Madeira

PRODERAM regista 60 % de execução e 100 % de comprometimento

Humberto Vasconcelos destaca importância do Programa na recuperação e conjugação do património e agricultura

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“Cerca de 40 % de execução (ACAPORAMA) e cerca de 100 % de comprometimento” é este o ponto de situação actual do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM 2020), revelou hoje o secretário regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos. Taxa de execução que é já de 60 % no total do universo PRODERAM (ACAPORAMA e ADRAMA), esclareceu a tutela.

De visita à Quinta da Saraiva, um empreendimento de agroturismo em Câmara de Lobos cujo projecto foi apoiado pela Associação de Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira (ACAPORAMA), no âmbito de Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM 2020), o governante classificou de “execução muito boa” os 40 % da medida Leader que é gerida em Câmara de Lobos pela ACAPORAMA, confiante na total execução até final do quadro comunitário, ou seja, até ao próximo ano.

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Orlando Drumond , 13 Novembro 2020 - 13:25

Humberto Vasconcelos aproveitou para elogiar a ACAPORAMA e a ADRAMA (Associação para o Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira)  pelo “trabalho importantíssimo na recuperação do património e também na conjugação do património e a agricultura”, ao registar que “hoje por toda a RAM temos imensas casas que foram recuperadas para turismo rural que se não fosse através desta medida Leader não estariam recuperadas e veríamos aqui um abandono muito grande de muitos edifícios que são um património muito importante, também na componente familiar” razão pela qual esta aposta também valoriza “o muito suor” do trabalho feito pelos antepassados. “Hoje os seus sucessores acabam por valorizá-lo e disponibilizar para as populações, em particular para o turismo”, destacou.

Há por isso “muitos projectos” que estão a ser executados e que devem estar concretizados em 2021.

Depois de visitar praticamente todos os recantos da Quinta da Saraiva, um investimento privado que além dos 13 quartos para hóspedes, conta com uma exploração agrícola, com cerca de 5.000 m2, com culturas de vinha tinta negra e de bananeiras, Humberto Vasconcelos enalteceu a aposta que é “juntar o turismo com a agricultura” e que no caso particular, o investimento não só “veio valorizar” mas também “perpetuar” um património familiar.

Não deixou de registar o investimento “muito importante” na área agrícola, mais ainda com o argumento que “os turistas valorizam muito esta ligação entre a agricultura e os animais” da fazenda. Neste particular, sublinhou associou à “grande qualidade do ponto de vista turístico” a “proximidade aos produtos regionais” e ao facto da ementa privilegiar produtos regionais, alguns dos quais produzidos no local.

Mais um motivo para vincar que estes investimentos contribuem também para o escoamento dos produtos regionais.

Este empreendimento de agroturismo localizado muito perto do nó da via rápida na Ponte dos Frades foi apoiado “a fundo perdido, com cerca de 200 mil euros, sendo 15 % do orçamento regional e 85 % do orçamento comunitário”. Dinheiro aplicado em novos “sistemas de rega” que “vem permitir a poupança de água” e consequentemente um “melhor aproveitamento deste bem que é escasso”, lembrou o secretário com a pasta da agricultura. Destacou também a “reorganização” das culturas, em particular a recuperação do bananal.

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