Madeira

Parlamento Europeu aprova programa europeu para a saúde EU4Health

A madeirense Sara Cerdas é única eurodeputada portuguesa a trabalhar directamente neste processo, como relatora

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O Parlamento Europeu aprovou hoje, dia 13 de Novembro, por larga maioria, a resolução do programa europeu para a saúde, o 'EU4Health'.

"Com 615 votos a favor, 34 contra e 39 de abstenção, os eurodeputados deixaram clara a necessidade de acções futuras da UE no sector da saúde, ainda que a prestação de cuidados de saúde permaneça da responsabilidade de cada Estado-Membro".

A informação é avançada por Sara Cerdas, a única eurodeputada portuguesa a trabalhar directamente neste processo, como relatora.

A aprovação deste relatório “é um passo fundamental, o primeiro passo na génese da formação de uma verdadeira União Europeia para a Saúde", sublinha a madeirense.

A eurodeputada destaca que “este programa de saúde tem um orçamento que foi triplicado, em comparação àquela que era a proposta do Conselho de 1.7 mil milhões, para 5.1 mil milhões".

"São excelentes notícias porque pela primeira vez temos um programa de saúde ambicioso, que pretende dar resposta às principais necessidade de saúde da União Europeia”, vinca.

A União Europeia passará a ter, assim, uma coordenação "muito mais afinada para responder a emergências em saúde pública, com o aumento de competências para o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC), em especial com a criação de uma autoridade de saúde a nível europeu".

Este programa poderá trazer também benefícios para Portugal, observa.

“Este programa poderá auxiliar o cumprimento dos nossos programas de saúde nacionais prioritários através do acesso ao financiamento na execução dos objectivos de cada um dos programas e que dão resposta aquelas que são as necessidades de saúde de todas e todos os portugueses”.

De referir que este programa engloba não só a saúde humana, como também "toda a interação com o ambiente à nossa volta e também com a saúde animal, tal como é exemplo esta pandemia".

O programa visa ainda “averiguar qual é o real impacto directo e indirecto na saúde das populações”, revela a socialista.

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