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Transportadoras aéreas dos EUA deverão cortar 90 mil empregos este ano

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A federação representante das companhias aéreas dos EUA estimou na quinta-feira que estas, afetadas pela queda das vendas de bilhetes de avião desde o início da pandemia, devem suprimir 90 mil empregos entre março e dezembro.

Segundo a Airlines for America, o número de empregos, expressos em termos equivalente a tempo inteiro, vai passar de 460 mil para 370 mil no final de dezembro, o que representa uma redução de 20%. Esta quantidade representa o nível mais baixo desde pelo menos 1987.

Quando os EUA estão a enfrentar uma nova explosão do número de casos de infeções com o novo coronavirus e as autoridades reforçam as medida de restrição, o número de passageiros transportados nos EUA continuou nas últimas semanas inferior em 65% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para enfrentar a baixa da sua atividade, as empresas aéreas já recorreram a planos de saídas voluntárias ou reformas antecipadas.

Na primavera, tinham-se comprometido a não despedir até 30 de setembro, em troca de subvenções de um total de 25 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros).

Mas sem acordo entre democratas e republicanos sobre o prolongamento destas ajudas financeiras, a United Airlines e a American Airlines também colocaram em desemprego técnico 32 mil pessoas em outubro.

Quatro empresas de dimensão menor - Compass Airlines, ExpressJet, RavnAir Group e Trans States Airlines - já fecharam mesmo as portas, avançou na quinta-feira a Airlines for America, num documento onde é feito um levantamento dos efeitos da pandemia de covid-19 no setor.

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