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Portugal cai para 26.º lugar no 'ranking' da competitividade do talento

Portugal desceu três lugares no 'ranking' mundial de talento do Centro Mundial de Competitividade IMD, ocupando agora o 26.º lugar, segundo informação hoje divulgada pela Porto Business School.

"·No 'ranking' de Talento Mundial do IMD World Competitiveness Center [Centro Mundial de Competitividade], Portugal volta a perder posições pelo segundo ano consecutivo, descendo do 23º para o 26º lugar, entre 63 economias analisadas", pode ler-se no comunicado hoje divulgado pela Porto Business School, parceira do projeto em Portugal.

Segundo os resultados do 'ranking', "este foi o pior resultado alcançado pelo país desde 2016, ano em que ocupava a 25.ª posição".

De acordo com o comunicado, a descida mais significativa a contribuir para a perda de três lugares "ocorreu no indicador 'Investimento e Desenvolvimento', onde Portugal decresceu nove posições, passando do 13.º para o 22.º lugar, principalmente devido à baixa pontuação em formação de colaboradores".

Por outro lado, tem destaque positivo "a forte percentagem que o país apresenta ao nível da força de trabalho do sexo feminino (49,3%), relativamente à sua força laboral total".

No item 'Atratividade', Portugal desceu um lugar, do 32.º para o 33.º, "muito devido à baixa classificação nos critérios de "justiça", "motivação dos colaboradores" e "saída de pessoas com boa formação e qualificação".

"Portugal subiu três posições no indicador de 'Preparação'. Esta subida, que o coloca na 24.ª posição, foi motivada pela boa pontuação do país em 'Management Education' [Educação para a Gestão] e 'Competências Linguísticas', pode também ler-se no documento.

Segundo o comunicado hoje divulgado, "desde 2018 - ano em que alcançou o melhor resultado, com o 17.º lugar -- Portugal tem vindo a perder posições no que respeita ao seu talento", com a descida mais acentuada a ter acontecido entre 2018 e 2019 (17.º lugar para 23.º).

O 'ranking' mundial é liderado pela Suíça, seguindo-se no 'pódio' a Dinamarca (2.º) e o Luxemburgo (3.º), com o números de dez países mais competitivos do mundo a ser completado, por ordem, pela Islândia, Suécia, Áustria, Noruega, Canadá, Singapura e Países Baixos.

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