A Universidade da Madeira e os seus alunos em tempos de COVID-19
Todos sabemos que tepmos estamos a viver. Sem sombra de dúvidas que ninguém andou a passear por outro planeta que não este , por muito que por vezes pareça que sim, e desconheça que vivemos tempos que temos que ter cuidados redobrados e estar mais alerta. No entanto a Universidade da Madeira com as suas largas centenas de alunos parece desconhecer, ou minimizar a situação.
Entre ter salas de aulas que estão lotadas e onde os professores que apenas seguem e cumprem ordens nao sabem onde enfiar os alunos, aos alunos inseridos em grupos de risco e que não encontram solução para ter acesso ás aulas os casos são variados.
Longe vão os tempos em que o ensino era a prioridade. Neste momento a prioridade é ... digamos que outra qualquer que deixo ao vosso critério de observação.
As aulas do passado ano lectivo terminaram e com elas iniciaram os planos para o ano que decorre. Apesar dos largos meses que tiveram para debater como proceder, parece que apenas os professores inseridos no grupo de risco Covid-19 tiveram solução, aulas plataforma virtual. Já os alunos a pagar propinas continuam sentados, ansiosos por entender como proceder. Entre um ou outro Professor que realmente se preocupa e consegue dar a volta á situação e entre falar para uma sala barulhenta , sim na universidade também existe disso, usando máscara e ter o seu pc ligado em sessão zoom para que o aluno possa acompanhar as aulas... bem... digamos que entre os meus vários professores apenas um se dignou a encontrar solução.
Para onde vão os valores de propinas? porque nem para solucionar problemas gravíssimos como este ou outros de excesso de alunos. Estamos em tempos que fazer dinheiro é mais importante que a segurança dos professores e alunos.
Andreia Freitas