Madeira

Liberal propõe adesão da Madeira à 'European Cities Against Drugs' para combater insegurança no Funchal

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Num comunicado dirigido à imprensa, esta quarta-feira, dia 7 de Outubro, o Iniciativa Liberal Madeira alertou para a questão da crescente insegurança que se faz sentir na baixa do Funchal, propondo que o município adira à ECAD (European Cities Against Drugs).

"Há que procurar ajuda junto de quem se juntou para combater estes flagelos sociais. Assim, é de extrema importância a adesão, no mais curto espaço de tempo, à ECAD (European Cities Against Drugs), organização cujos propósitos e objectivos é o de criar, por meios democráticos, cidades e sociedades livres de drogas e promover e desenvolver esforços comuns no combate às mesmas".

O Liberal apela ainda a um esforço um "esforço colaborativo" entre policiais, serviços prisionais, prestadores de cuidados médicos e de saúde mental, agentes da justiça, ONG’s, Governo Regional e Câmara Municipal do Funchal, no sentido de "trazer uma resposta rápida àquilo que consideramos um verdadeiro flagelo".

"Vale a pena reflectir sobre como mudou o nível de segurança do centro do Funchal nos últimos meses. Onde antes a avaliação e mitigação de riscos eram consideradas algo assente, agora a situação demonstra estar a ficar descontrolada".

"O centro da cidade, no eixo que vai do Largo Jaime Moniz até à Sé, ao qual se devem adicionar ruas e largos adjacentes, preocupa os cidadãos, dado se ter transformado num mercado de venda e consumo de drogas e álcool, com todos os problemas que isso acarreta, no que diz respeito à segurança, propriedade privada e visibilidade. Não temos soluções milagrosas, mas estas existem e terão sempre que ser o resultado de conversas descomplexadas e abertas entre entidades responsáveis que, irresponsavelmente, continuam de costas voltadas".

Exemplos de algumas medidas propostas, neste âmbito pelo Liberal são: "combater com a maior eficiência possível o tráfico, alertar os estabelecimentos da zona para ajudem a controlar a venda de álcool, maior presença física das autoridades, criar equipas móveis de saúde (física e mental) de intervenção rápida, parecem-nos algumas medidas importantes tomar no imediato".

Por outro lado, salientam ainda a importância da Educação na prevenção destes fenómenos, bem como da implementação de programas funcionais de recuperação.

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