Estado de São Paulo supera um milhão de casos
O estado brasileiro de São Paulo ultrapassou a fasquia do milhão de casos confirmados de covid-19, revelaram este sábado as autoridades de saúde regionais, depois de serem notificadas a nível estadual mais 6.096 infeções nas últimas 24 horas.
Com os últimos dados, o total acumulado de contágios no estado mais populoso do Brasil (46 milhões de pessoas) subiu para 1.003.429. Já o número de óbitos é agora de 36.136, com mais 180 mortes registadas este sábado.
Os números isolados de casos de São Paulo representam uma das marcas mais elevadas da propagação do novo coronavírus a nível mundial, ao ficar apenas atrás do total de casos de quatro países: Estados Unidos, Índia, Brasil e Rússia, superando os dados acumulados de outros países fortemente afetados pela pandemia, como a Colômbia, o Peru e Espanha.
São Paulo registou a primeira infeção por SARS-CoV-2 em 26 de fevereiro, naquele que foi também o primeiro caso na América Latina; cerca de três meses depois, em 29 de maio, o número tinha já atingido os 100.000. A tendência de crescimento exponencial tornou-se bem visível nos dois meses seguintes, ao quintuplicar para 500.000 até 28 de julho, voltando a somar meio milhão de casos desde então até hoje.
Apesar dos números elevados, as curvas dos óbitos e de infeção da covid-19 têm vindo a descer há já vários dias. A média diária de mortes durante os últimos 14 dias foi de 153, o que representa uma queda de 20% em relação aos números de há duas semanas.
Ato contínuo, a taxa de ocupação das camas em unidades de cuidados intensivos, que chegou a registar mais de 80% no pico da pandemia, desceu na sexta-feira para 43,7%.
O Brasil é o segundo país com mais mortes por covid-19 no mundo depois dos Estados Unidos, com 145.388 mortes, e o terceiro com mais infeções, atrás dos EUA e da Índia, com cerca de 4,9 milhões de casos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.