PSD anuncia terça-feira se Congresso Regional realiza-se ou não em Novembro
Miguel Albuquerque reitera vontade de vencer em 2021, especialmente no Funchal
“O PSD/M é e vai manter-se o Partido da Autonomia, da liberdade dos Madeirenses e do progresso da Madeira”.
Foram as palavras de Miguel Albuquerque à margem da sua votação para as Eleições Directas, ocasião em que reiterou a vontade de vencer em 2021.
O presidente do PSD/M destacou "os enormes desafios que a Região enfrenta neste momento", que passam, conforme explicou, "por ultrapassar a situação constrangedora associada à pandemia, mas, também, por manter, simultaneamente, o emprego, o apoio e o rendimento das famílias e a luta pelos direitos inalienáveis dos madeirenses e porto-Santenses, evitando a regressão perante tudo aquilo que foi conquistado em 1976", numa crítica à “discriminação vergonhosa que a Região tem enfrentado por parte do Governo nacional".
Miguel Albuquerque que, na oportunidade, afirmou que irá anunciar, na próxima terça-feira, se haverá ou não Congresso Regional do PSD/M.
“O mais provável é que venha a ser adiado”, disse, vincando que o PSD/M “é um partido com responsabilidade de poder, é um partido que tem dado o exemplo de postura cívica perante os seus concidadãos e não faz nenhum sentido fazermos uma reunião, violando as regras da Direcção Regional de Saúde, quando exigimos que os nossos concidadãos cumpram”.
O Congresso Regional será, assim, agendado em função da evolução da pandemia, “mas sempre dentro daqueles que são os parâmetros definidos pelos organismos que regulam a segurança sanitária”, assegurou.
Presidente do PSD/M que anunciou ainda que iria ser realizado um Conselho Regional "nos termos estatutários" e que "seria realizada uma ronda pelos concelhos e pelas freguesias, de forma a contactar e auscultar os militantes para definir o projecto autárquico de 2021".
Quanto aos candidatos e em resposta aos órgãos de comunicação social, revelou que os mesmos seriam anunciados depois dessa mesma auscultação, num processo que será iniciado no inicio do próximo ano.
Garantindo ainda que o candidato ao Funchal será “um candidato para ganhar” e para "retomar o progresso e as reformas que são necessárias fazer na cidade".
Uma cidade que, segundo Albuquerque, "desde que a coligação tomou o poder está em regressão económica, social e ambiental, uma cidade degradada, insegura, suja, sem investimento e onde não há obra feita, que vive à mercê da política do subsidio e da propaganda”, rematou.