Madeira

Diversões de Natal seriamente comprometidas

Governo Regional está ainda a “equacionar” mas já avisa que a ser autorizada terá muitas condicionantes

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O desejado parque de diversões no Natal madeirense está fortemente condicionado pela evolução da pandemia, não sendo ainda certo que venha a ser autorizada a sua instalação. E caso seja autorizada, terá de assegurar fortes restrições, admitiu esta tarde o presidente do Governo Regional, à margem de visita a uma exploração agrícola situada na Fajã da Corsa, freguesia da Ilha, Santana.

“Estamos a equacionar essa questão”, começou por responder, para já ir adiantado que tem “imensa pena” que a haver diversões terá “de ser condicionado”. Situação ainda “a ser estudada” para perceber qual a melhor forma de poder ser autorizado e se tal será viável.

Uma coisa é certa. Parque de diversões nos moldes tradicionais “será impossível” em nome da “segurança sanitária”. Miguel Albuquerque alega que o assunto está a ser analisado “com os empresários e com a Saúde Pública no sentido de ver como é que podemos proporcionar” as diversões e o circo. “Se é possível, se é rentável ou se é viável realizar o circo com os distanciamentos, com tudo aquilo que é necessário para as pessoas poderem usufruir do espectáculo em segurança”. O mesmo em relação aos divertimentos, mas neste caso com a agravante de implicar medidas ainda mais apertadas, nomeadamente “ver quais são aqueles que podem ser desinfectados após a sua utilização, que podem ser utilizados de forma gradual e com controlo”.

Albuquerque reconhece que “a Festa para o madeirense sem o parque de diversões e sem o circo é uma ‘Festa’ mais triste” mas lembra que “a prioridade é a saúde e garantir que não temos aqui focos de epidemia”, justificou.

“Certa é a proibição da venda de álcool” nos espaços de venda ambulante. “Vai ser proibido, como foi na Festa da Flor. Apenas nos bares e restaurantes, porque na via pública é muito perigoso”, concretizou.

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