Cristãos, uni-vos, mas aceitai os pensamentos diferentes
Há algum tempo é possível verificar que as ideologias estão entrando dentro dos templos religiosos, principalmente nas igrejas. Os velhos hábitos de freqüentarem igrejas, capelas e paróquias tem diminuído ano após ano, principalmente porque os fiéis, já não são tão fiéis como no passado.
As missas de domingo, aquele que lotava igrejas e tinham sermões voltado para as famílias, bons costumes, lealdade aos pais e aos preceitos de Cristo vem dando lugar à ideologia política, aos pensamentos dos novos padres, nada contra os novos ocuparem os espaços, mas, grande parte destes novos, estão mais conectados, usam celulares de última geração, não aceitam qualquer carro para circular e, muitos possuem páginas sociais. Andam de jeans, batina (somente em celebrações e, não são todas) são peças raras nos guarda-roupas de grande parte.
Tudo bem que temos que avançar no tempo, mas está indo rápido demais.
Quando notamos que as igrejas tidas como evangélicas, onde bispos, pastores, ministros das palavras, em algumas, diáconos, salmistas e evangelistas, enfim, várias nomenclaturas para designar seu papel dentro daquela igreja, mas com um objetivo, atrair novos seguidores e dizimistas, alguns até doadores maiores.
O crescimento dos evangélicos no mundo e, principalmente no Brasil e países de língua portuguesa é fenomenal e traduz-se na proliferação de um imenso número de “igrejas” para reuniões e cultos, especialmente nas periferias das cidades.
Nessas novas Casas de Oração ou Salvação, o número de adesões é aparentemente maior do que em outras religiões, principalmente no catolicismo segundo a Santa Madre Igreja Católica.
Alguns irão esconjurar meu artigo (e pensamento), mas é o que ocorre hoje mundo afora.
Os conservadores precisam estar preparados para um novo totalitarismo que vai unir governos e corporações para punir quem discordar da ideologia adotada por eles.
Defender a família, os direitos e a não exposição sexualidade das crianças e adolescentes serão temas de perigo iminente.
Essa cultura pós-cristã que estamos vivenciando, com esquerdistas queimando igrejas no Chile, filmando e se mostrando sem medo de punição é uma destas novas tendências que eu abomino, mas que, infelizmente, ocorrerão com maior incidência.
Tenho minhas crenças e convicções, não interfiro na vontade de quem quer que seja, não gosto de quem quer me impor seu modo de pensar, mas não me furto ao aceitar quem diverge do que creio, não comungo, mas não aprovo e não critico. Aceito o pensar diferente. Acredito que são modelos assim de aceitar o outro e suas crenças que faremos um mundo melhor. Só não podemos querer enfiar algo na cabeça de outra pessoa por pensar diferente de nós. Isso não é ser Cristão!
Gregório José