Negação, empurrão, abanão e distração
O BE só deu conta que o Primeiro Ministro (PM) promete mas não cumpre após ter aprovado com PS e PCP os últimos 4 OE. Só por oportunismo político numa tentativa de não se comprometer perante a opinião pública com as consequências da gravíssima crise económica e social que já começa a afligir o País é que o BE não aprovará o próximo OE, já que o mesmo a exemplo dos anteriores será apenas um documento onde o governo do PS inscreverá promessas de milhões para isto e para aquilo, mas que depois na prática não se repercutirão na economia do País porque não sairão nunca das respetivas rubricas orçamentais, como aconteceu nos últimos 4 anos fruto da obsessão de conseguir um défice recorde à custa do investimento público nomeadamente na Saúde, responsabilidade que o BE tenta agora alienar. A grande diferença para a atualidade é que ninguém pode hoje prever com um mínimo de exatidão o tamanho da desgraça que nos atingirá mercê das circunstâncias impostas pela pandemia por isso a elaboração do próximo OE pouco mais será do que um exercício académico. Já a ministra da Saúde ao ser confrontada com as críticas, que não são de agora, do atual e de 5 ex bastonários dos médicos pela estratégia ou a falta dela no SNS para combater a Covid19 e não só, afirmou que a pandemia em Portugal “não está a disparar - está a crescer” e ainda perguntou “Porque nos estão a empurrar?”. A resposta é óbvia pela sua incompetência. Do PM veio o “abanão” que nos deixa a todos a tremer e receosos quando se constata que para ele o problema da pandemia se resolverá obrigando toda a gente a carregar uma app no telemóvel e pondo a polícia a passar multas. Por fim a distração da deputada Edite Estrela ao insinuar que as reivindicações da RAM junto da República são de agora, e o seu pretensiosismo arrogante de nos dar “lições” de patriotismo misturadas com disparates, talvez até como porta-voz de um PM que quando não pode insultar em off fá-lo através de uma emissária.
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