Mecanismos de transmissão do SARS-CoV-2

As evidências atuais sugerem-nos que a transmissão do SARS-CoV-2, é realizada essencialmente através do contacto direto entre pessoas, por essa razão percecionar estes mecanismos de propagação é fundamental para controlar e prevenir a pandemia da COVID19.

None Ver Galeria

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as infeções respiratórias relativas à COVID-19 podem transmitir-se pelas seguintes vias (1):

- TRANSMISSÃO POR PARTÍCULAS DE SALIVA OU CONTACTO:

Este contacto acontece quando duas pessoas estão próximas umas da outra e há transmissão de secreções infetadas, como saliva ou partículas respiratórias, emitidas naturalmente quando a pessoa infetada tosse, espirra, fala ou canta. Existem gotas respiratórias grandes ou pequenas, as micro gotas, também conhecidas como aerossóis. As gotas respiratórias grandes caem no solo, pela gravidade, a cerca de 1 a 2 metros. São comumente conhecidos como perdigotos.

- TRANSMISSÃO POR AEROSSÓIS:

A transmissão por aerossóis acontece através de partículas suspensas no ar por períodos variados, a uma distância maior que 2 metros e sobretudo em locais fechados e com pouca ventilação. Estes aerossóis podem também gerar-se a partir da evaporação de gotas respiratórias grandes ou quando falamos e respiramos.

Contudo, no caso do SARS-CoV-2, desconhece-se que proporção de aerossóis se gera por evaporação, ou que dose viável do vírus se considera infeciosa nestes aerossóis.

- PERSISTÊNCIA DO VÍRUS EM SUPERFÍCIES, MATERIAIS E AR:

Observaram-se diferentes níveis de contaminação ambiental em superfícies.

A permanência do vírus em superfícies como o cobre, o papelão, o aço inoxidável e o plástico foi de 4, 24, 48 e 72 horas, respetivamente, quando mantido a uma temperatura de 21-23ºC e a 40% de humidade. (2). Outro estudo efetuado a 22ºC e a 60% de humidade, indica-nos que o vírus já não é detetado após 3 horas em superfícies de papel, 1 a 2 dias em madeira, roupas e vidro. Mais de 4 dias quando aplicado a aço inoxidável, plástico, dinheiro e máscaras cirúrgicas.

Num relatório técnico recente do ECDC (3), dirigido às autoridades de Saúde Pública, são estabelecidas as diretrizes gerais de limpeza e sobre desinfeção ambiental para vários polos, incluindo empresas, centros de saúde e hospitalares, comércio geral, hotéis, lares, entre outros.

De salientar que, conforme a Orientação nº 014/2020 de 21/03/2020, emitida pela DGS – Direção Geral de Saúde (4), é necessário efetuar a limpeza e desinfeção das superfícies com detergentes desinfetantes autorizados pelas autoridades de saúde competentes, para atingirmos melhor desempenho, principalmente para a área da restauração e alimentar, onde estes produtos têm que estar certificados pela DGAV – Direção Geral Agricultura e Veterinária.

Aconselha-se ainda, para locais mais contaminados, como o chão e as casas-de-banho, que sejam utilizados detergentes desinfetantes e que posteriormente seja aplicada lixívia diluída, para uma desinfeção mais profunda.

Relativamente a outras superfícies, mais precisamente as de contacto frequente, sugere-se o recurso a desinfetante de base alcoólica.

Lembre-se que, infelizmente, esta pandemia veio para ficar, logo é importantíssimo que comecemos a habituar-nos a efetuar corretamente as higienizações solicitadas pelas autoridades de Saúde.

Seta Verde – Higiene, Lda. tem os produtos adequados para a sua área de atuação empresarial e para a sua casa. Solicite a assistência de um dos nossos consultores para uma avaliação personalizada e adequada.

Telefone: 291 930 500

E-mail: [email protected]

Facebook: Seta Verde – Higiene, Lda 

Biosoluções® – amiga do ambiente!

1. WHO (World Health Organization). 2020. Transmission of SARSCoV-2: implications for infection prevention precautions Scientific Brief 9 July 2020. COVID-19: Infection prevention and control / WASH[10 de junho 2020]. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/modes-of-transmission-of-virus-causing-covid-19-implications-for-ipc-precaution-recommendations

2. Van Doremalen, N. Bushmaker, T.; Morris, D.H. et al. 2020. Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1. N Engl J Med 382:1564-1567DOI: 10.1056/NEJMc2004973.

3. ECDC (European Centre for Disease Prevention and Control). 2020. Disinfection of environments in healthcare and nonhealthcare settings potentially contaminated with SARS-CoV2. [20 maio 2020] Disponível em: https://www.ecdc.europa.eu/en/publications-data/disinfection-environments-covid-19

4. Direção Geral da Saúde. Orientação 14/2020, 21/03/2020. (DGS) - Limpeza e desinfeção de superfícies em estabelecimentos de atendimento ao público ou similares, https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0142020-de-21032020-pdf.aspx 

Texto baseado em: https://www.sanidadambiental.com/wp-content/uploads/2020/09/Transmisi%C3%B3n-del-SARS-CoV-2-por-gotas-respiratorias-objetos-contaminados-y-aerosoles.pdf