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Mais 271 mortos e 15.383 infectados no Brasil em 24 horas

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O Brasil somou 271 mortos e 15.383 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 154.176 óbitos e 5.250.727 casos desde o início da pandemia, informou hoje o Ministério da Saúde.

No último boletim epidemiológico, a tutela da Saúde indicou que 4.681.659 pessoas diagnosticadas com a covid-19 já recuperaram da doença, enquanto que 414.892 estão sob acompanhamento médico.

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 341 vítimas mortais e 18.586 infetados nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil revelou que o país totaliza 5.251.127 casos e 154.226 vítimas mortais.

A taxa de letalidade da doença mantém-se em 2,9% no Brasil e a taxa de incidência é agora de 73,4 mortes e 2.498,6 casos por cada 100 mil habitantes.

Geograficamente, São Paulo, foco da pandemia no país, é o estado com maior número de casos de infeção (1.064.039), sendo seguido pela Bahia (336.232), Minas Gerais (336.648) e Rio de Janeiro (291.413).

Já os estados com mais mortes são São Paulo (38.035), Rio de Janeiro (19.770), Ceará (9.211) e Pernambuco (8.490).

O Instituto Butantan, órgão ligado ao governo estadual de São Paulo, indicou hoje que os testes da vacina coronavac no Brasil, conduzidos em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, mostram que o imunizante é o mais seguro entre todos os que estão na fase final de testagem, por apresentar o menor índice de efeitos colaterais.

"Fizemos a comparação com o que está disponível na literatura científica das vacinas que estão sob testagem. A vacina do Butantan é a mais segura. Todas tiveram efeitos colaterais grau três, que são os mais importantes. A vacina do Butantan não teve. Febre é outro indicativo importante, e na nossa foi de apenas 0,1%. Em febre acima de 38 graus, foi zero. É a vacina mais segura neste momento, não só no Brasil, mas no mundo", disse hoje o diretor do instituto, Dimas Covas.

Em causa estão os nove mil voluntários brasileiros já vacinados no país com a coronavac, que apresentaram apenas efeitos colaterais leves, como dor no local da aplicação do imunizante e dor de cabeça, segundo os investigadores.

A incidência de eventos adversos entre os voluntários do Butantan foi de 35% face aos cerca de 70% nas outras vacinas testadas, segundo o instituto.

Em conferência de imprensa, o governador de São Paulo, João Doria, corroborou o Butantan e afirmou hoje que a Coronavac demonstrou ser segura em testes realizados no Brasil.

O estudo da Coronavac em território brasileiro foi iniciado em julho e prevê a participação total de 13 mil voluntários, todos profissionais da saúde que atuam no atendimento a pacientes com covid-19.

A partir de outubro, a testagem do imunizante contra a covid-19 será alargada a voluntários idosos, portadores de comorbilidades e gestantes.

Questionado sobre a inclusão da Coronavac no calendário de vacinação do Brasil, formulado pelo Ministério da Saúde, Doria afirmou que as conversações entre o Instituto Butantan, o governo regional de São Paulo e o Governo central estão a acontecer "de forma muito positiva".

"Esperamos que esta vacina seja incorporada e que possa estar disponível nos programas de imunização o mais rápido possível", afirmou.

Já o fundo soberano russo responsável pelo financiamento da vacina Sputnik V informou hoje que o imunizante deve começar a ser produzido em larga escala no Brasil em dezembro. A Agência Nacional de Vigiliância Sanitária (Anvisa) precisa aprovar o produto e os ensaios clínicos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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