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Oferta de alojamento para estudantes reforçada com cerca de 2.400 camas

No Funchal há 34 quartos disponíveis a um preço médio de 297 euros

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A oferta de alojamento para estudantes do Ensino Superior foi reforçada com cerca de 2.400 camas, perfazendo um total de mais de 18 mil camas, o que representa um aumento de 16% face ao ano letivo anterior.

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior adianta que um total de mais de 18 mil camas estarão disponibilizadas em todo o país para os estudantes através de residências, pousadas da juventude, alojamentos locais e hotéis, representando um aumento de 16% face ao total de camas disponibilizadas no ano letivo anterior.

O Ministério destaca que o reforço da oferta do alojamento para os estudantes do ensino superior para este novo ano letivo foi conseguido através das alternativas estabelecidas com várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e de alojamento local e tipologia.

Foi também conseguido com camas protocoladas com instituições e autarquias, os quais permitem disponibilizar alojamentos para os estudantes até ao final do ano letivo de 2020/2021.

De acordo com a nota, adicionalmente, os dados disponíveis no Observatório do Alojamento Estudantil até quinta-feira permitiram sinalizar 10.197 quartos da oferta privada.

No Funchal,  a oferta privada é de 34 quartos a um preço mínimo de 232 euros, um preço médio de 297 euros e um preço máximo de 515 euros. Basta procura as vagas aqui.

Em Lisboa por exemplo a oferta privada é de 3.159 quartos a um preço mínimo de 185 euros (era 220 euros em outubro de 2019 - descida de 16%), um preço médio de 327 euros (382 euros em 2019 - descida de 14%) e um preço máximo de 502 euros (era 599 euros em 2019 - descida de 16%).

No Porto, a oferta privada é de 1.207 quartos a um preço mínimo 180 euros (era 181 euros em 2019 - descida de 1%), um preço médio de 297 euros (era 305 euros 2019 - descida de 3%) e um preço máximo 406 euros (era 475 euros em 2019 - descida de 15%)

O Ministério realça também que o complemento de bolsa de estudo para bolseiros alojados fora de residência de estudante foi aumentado este ano letivo em todo o país, tendo sido especificamente majorado para Lisboa e Porto, correspondendo a 285,23 e 263,29 euros, respetivamente.

"Deve ser destacado que a redução de 2.218 camas em residências em função da aplicação das medidas de mitigação da pandemia por covid-19 (correspondendo a uma redução de cerca de 15% da oferta pública) foi, entretanto, compensada pela disponibilização acrescida de cerca de 2.400 camas resultantes do contributo das parcerias estabelecidas com diferentes entidades", é referido.

Na nota, o Ministério indica ainda que a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) divulgou na quarta-feira o balanço da execução do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), incluindo o alojamento protocolado e a estimativa de camas a disponibilizar pelas unidades hoteleiras e de alojamento local referidas anteriormente.

O PNAES pretende aumentar a oferta de camas para estudantes universitários a preços regulados para 30 mil até 2030.

Na semana passada, o Governo negou que apenas estivessem disponíveis 300 camas para estudantes ao abrigo do plano nacional para o Alojamento, contrapondo com 780 disponíveis, mas admitiu constrangimentos em alcançar as 2.500 camas previstas até ao final do ano letivo.

O jornal Público tinha avançado que das 2.500 camas prometidas para este ano letivo ao abrigo do PNAES apenas cerca de 300 estavam disponíveis, o que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior contrariou, referindo que existiam já "780 camas intervencionadas" ao abrigo desse plano, em várias zonas do país, como Lisboa, Porto, Açores ou Évora.

O MCTES reiterou os números que apontavam para um reforço da oferta no alojamento disponível em relação ao ano anterior em 16%, com estimativas de 18.455 camas disponíveis, um reforço de 2.400 camas face a 2019-2020 e que já tem em conta a supressão de 2.218 lugares em residências decorrentes da pandemia, compensadas com protocolos com autarquias, setor turístico e instituições privadas e sociais para garantir a oferta a preços regulados.

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