Madeira

PCP reuniu-se com Bispo do Funchal

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O PCP Madeira reuniu-se esta quarta-feira com o Bispo do Funchal, Dom Nuno Brás, no Paço Episcopal, para analisar o agravamento da situação económica e social na Região. Em nota enviada para as redacções, o partido partido explica que o crescimento dos processos de pobreza  e de exclusão social na Madeira foram o tema central. 

 "Há um discurso perverso face ao agravamento da situação económica e social que consiste em derramar subsídios para responder à crescente pobreza. Pelo contrário, importará afirmar que o combate à pobreza não se faz através de subsídios que, como afirma o Papa Francisco na sua última encíclica, devem ser sempre provisórios para enfrentar emergências, porque o que é decisivo é o conseguir uma vida digna através do trabalho", afirmou o coordenador regional do PCP, Edgar Silva. 

Neste encontro com o Bispo do Funchal, o PCP reconheceu ser da maior importância a afirmação do Papa Francisco sobre a questão essencial do factor trabalho. Para o PCP é muito relevante que o Papa proclame que "o trabalho é uma dimensão essencial da vida social, porque não é só um modo de ganhar o pão, mas também um meio para o crescimento pessoal, para estabelecer relações sadias, expressar-se a si próprio, partilhar dons, sentir-se corresponsável do mundo e, finalmente, viver como povo".

O PCP também manifestou preocupações quanto ao alastramento de uma "cultura do descarte", em especial, nas incidências em tempo de crise económica e social da Região. "Quando alastra uma prática de desvalorização do trabalho e dos trabalhadores e, em relação ao mundo do trabalho, quando se vulgariza a ideia de que existem sectores da sociedade que podem ser descartados, como está a acontecer nesta Região com os milhares de desempregados, então colocam-se enormes desafios éticos e políticos para os quais a recente encíclica nos traz profundos vetores para a reflexão e para um novo agir transformador", afirmou Edgar Silva, de acordo com o comunicado do partido. 

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