País

Saiba o que hoje é notícia

None

O Plano de Recuperação e Resiliência vai ser hoje apresentado em Lisboa após a sua aprovação em Conselho de Ministros, numa sessão pública em que participará o primeiro-ministro, António Costa.

A sessão decorrerá na Fundação Gulbenkian, pelas 15:00, devendo contar ainda com a presença do ministro da Economiza, Siza Vieira, e com a participação, por videoconferência, do ministro do Planeamento, Nelson de Sousa.

Sobre os objetivos do Governo, António Costa tem afirmado que Portugal quer ser um dos primeiros países a iniciar a aplicação deste plano, prevendo investimentos em setores como a habitação e a ferrovia, entre outros.

Durante a manhã, o esboço do plano deverá ser aprovado em Conselho de Ministros, a tempo de ser entregue, na quinta-feira, junto da Comissão Europeia.

Portugal receberá 15,3 mil milhões de euros em subvenções (a fundo perdido), incluindo 13,2 mil milhões de euros, até 2023, através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do Fundo de Recuperação.

Hoje, também é notícia:

Cultura:

A ópera "La Wally", de Alfredo Catalani, sobe hoje à cena no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, em versão de concerto, protagonizada pela soprano Zarina Abaeva e marcada pela pandemia.

A ópera, dirigida pelo maestro convidado principal da Orquestra Sinfónica Portuguesa na atual temporada, Antonio Pirolli, é apresentada por um elenco no qual se destaca a soprano russa Zarina Abaeva, de 33 anos, e conta com os portugueses Patrícia Quinta, Joana Seara e Nuno Dias, o barítono espanhol Luis Cansino, o tenor brasileiro Luiz-Ottavio Faria, com quem Pirolli já trabahou, e o tenor azéri Azer Zada.

A ópera, baseada na peça "Die Geyer-Wally, Eine Geschichte aus den Tyroler Alpen" ("Geyer-Wally, Uma História dos Alpes Tiroleses", em tradução livre), da romancista e atriz alemã Wilhelmine von Hillern, estreou-se no Alla Scala, em Milão, em janeiro de 1892.

O S. Carlos teve a ópera em cartaz em 1910 e, novamente, em abril de 1956, protagonizada por Maria Caniglia.

A Drawing Room Lisboa, feira de arte contemporânea especializada em desenho, regressa hoje para a 3.ª edição, que terá uma versão presencial, na Sociedade Nacional de Belas Artes, e uma outra 'online'.

A organização da Drawing Room Lisboa adapta a sua edição deste ano a uma versão de feira presencial onde serão apresentadas e comercializadas obras das galerias e artistas nacionais, e uma versão 'online' onde se juntam as galerias internacionais, tendo lugar na Sociedade Nacional de Belas Artes até domingo.

Presentes fisicamente na feira vão estar 20 galerias, portuguesas e espanholas, como a Galeria São Mamede, Fonseca Macedo, Galeria 111, Galeria Filomena Soares, Trinta, Kubikgallery, entre outras.

Os bilhetes custam cinco euros, havendo descontos para menores de 18 e maiores de 65, bem como para membros da Sociedade Nacional de Belas Artes.

Desporto:

Portugal procura hoje frente à Suécia regressar às vitórias na Liga das Nações de futebol e destacar-se na liderança do Grupo 3, num encontro da quarta jornada em que Cristiano Ronaldo estará ausente, infetado com a covid-19.

O capitão da seleção nacional, que marcou um total de sete golos nos últimos quatro confrontos com os escandinavos, teve um teste positivo ao novo coronavírus na terça-feira e é baixa certa para o encontro que vai decorrer no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

Depois do empate a zero com a França na última ronda, em Saint-Denis, a seleção portuguesa recebe os suecos, últimos classificados do grupo com zero pontos, com o objetivo de se isolar no topo da classificação e ficar mais perto da fase final, caso faça melhor do que a França com a Croácia.

Exatamente uma semana depois do nulo com a Espanha (0-0), num particular, a seleção nacional volta a atuar no Estádio José Alvalade, desta vez num encontro oficial e com direito a 5.000 espetadores nas bancadas, naquele que será o jogo de futebol no país com mais adeptos desde o início da pandemia da covid-19.

O Portugal-Suécia está agendado para as 19:45 e terá arbitragem do sérvio Srdjan Jovanovic.

Economia:

Portugal realiza hoje um leilão de duas linhas de Obrigações do Tesouro (OT), com um montante indicativo global entre 750 milhões de euros e mil milhões de euros, a oito e 17 anos, segundo o calendário do IGCP.

O organismo, que gere a dívida pública, "vai realizar no próximo dia 14 de outubro pelas 10:30 dois leilões das linhas de OT com maturidade em outubro de 2028 (OT 2,125% 17out2028) e em abril de 2037 (OT 4,1% 15abr2037)" com um "montante indicativo global entre 750 milhões de euros e 1.000 milhões de euros", de acordo com a informação no 'site' da entidade.

Para já, não há mais leilões até ao fim do ano no calendário publicado pelo ICGP.

Nos últimos leilões de OT, em 09 de setembro, Portugal colocou 1.211 milhões de euros, abaixo do máximo indicativo, em OT a 10 e 25 anos, a juros mais baixos.

Internacional:

O primeiro-ministro britânico e a presidente da Comissão Europeia voltam hoje a falar para tentar ultrapassar o impasse no acordo pós-'Brexit'.

O encontro entre Boris Johnson e Ursula von der Leyen realiza-se na véspera de um Conselho Europeu considerado por Londres como o prazo para chegar a um acordo pós-'Brexit'.

Os dois dirigentes tinham debatido a questão por videoconferência no início do mês, concordando em prolongar e intensificar as negociações.

A Irlanda está no centro das negociações porque tem a única fronteira terrestre da UE com o Reino Unido e é muito dependente do comércio de seu vizinho, mas Alemanha e França também pressionaram o Reino Unido a fazer concessões em três áreas principais das negociações comerciais do 'Brexit': direitos de pesca, governação empresarial e concorrência.

Lusofonia, África e Comunidades: 

O antigo candidato presidencial na República Democrática do Congo (RDCongo) Martin Fayulu convocou para hoje uma manifestação na capital, Kinshasa, pela "união nacional e integridade territorial" do país.

O apelo de Fayulu surge num momento em que se verifica uma crise de desconfiança no país em relação ao Ruanda.

A marcha pretende "dizer não àqueles que cobiçam a terra e a riqueza da RDCongo", escreveu no Twitter Fayulu, que continua a reivindicar vitória nas eleições presidenciais de 2018.

Sociedade:

A ministra da Justiça, Francisca van Dunem, é ouvida hoje no parlamento, a pedido do PSD, sobre a nomeação do magistrado José Guerra para a Procuradoria da União Europeia (UE), órgão independente de combate à fraude.

José Guerra tomou posse em 28 de setembro como procurador europeu, após ter sido designado por Portugal para o cargo, juntamente com os restantes 21 procuradores nomeados pelos estados-membros, assinalando assim o início oficial das atividades da Procuradoria Europeia.

A nomeação foi contestada, no entanto, pelo PSD, que exige explicações da ministra da Justiça, considerando censurável que o Governo não tenha indicado o candidato mais bem classificado no concurso de seleção.

Também o líder do grupo parlamentar do PSD no Parlamento Europeu, Paulo Rangel, classificou como inaceitável a interferência do Governo português nesta nomeação e questionou o Conselho da UE.

Com um mandato de três anos, José Guerra será um dos procuradores europeus do órgão independente, supervisionado pela romena Laura Codruta Kövesi.

Fechar Menu