OE 2021 deve “manter e reforçar conquistas da Madeira”
A medida é defendida pela deputada madeirense Sara Madruga da Costa
No dia em que o Governo da República apresenta a sua proposta para o Orçamento de Estado de 2021 (OE2021), os deputados do PSD/M eleitos à Assembleia da República deixam o alerta para que as conquistas da Região, constantes no Orçamento de 2020, “sejam, no mínimo, mantidas”. A comparticipação de 50% para a construção do novo Hospital da Madeira é uma das prioridades
“Esperamos que aquelas que foram as conquistas da Madeira no Orçamento de Estado de 2020, muitas delas fruto do trabalho que os deputados do PSD/M desenvolveram na Assembleia da República, sejam, pelo menos, mantidas”. A afirmação é da deputada Sara Madruga da Costa que fez questão de frisar, esta tarde, a importância do Governo da República na proposta que hoje será divulgada sobre o Orçamento para o próximo ano.
A deputada madeirense afirma que não aceitará, sob qualquer pretexto, “retrocessos nos dossiês assumidos”, quando estão em causa propostas e iniciativas que já se arrastam há demasiado tempo e que exigem uma solução.
Defende a manutenção daquilo que foi conseguido no Orçamento deste ano, promovendo-se, neste enquadramento, “as correcções que forem necessárias para que, finalmente, essas mesmas conquistas possam vir a ser uma realidade”.
Uma das conquistas que os deputados querem ver repercutido no OE para 2021 é a comparticipação de 50% do Governo da República ao novo Hospital da Madeira, dossiê sobre o qual reuniu com o Secretário Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino para perceber qual o ponto da situação sobre a obra – cujos trabalhos deverão arrancar no primeiro semestre do próximo ano – e o que falta por parte do Estado”, disse a Social-democrata, vincando o facto do Governo da República, pese embora a insistência do PSD, “ainda não ter corrigido a Resolução do Conselho de Ministros e continuar a insistir na ilegítima dedução, aos 50% da sua comparticipação, do valor dos Hospitais Dr. Nélio Mendonça e Marmeleiros, cuja propriedade nem é do Estado”.