Madeira

Associações de Imprensa portuguesas lutam por apoios do Estado

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Face à vulnerabilidade dos meios de comunicação social, as Associações de Imprensa portuguesas lutam por apoios do Estado justos e autónomos, sobretudo agora com a urgência da pandemia de Covid-19.

“Não devemos dar por adquiridos os valores que definem a nossa União, como liberdades, a democracia, o Estado de direito e os direitos fundamentais. Há que lutar por eles. O mesmo sucede com a liberdade e o pluralismo dos meios de comunicação para os quais a transformação digital suscita desafios”. A afirmação dos comissários europeus Vera Jourova e Thierry Breton, que surge na edição do DN, Lisboa, de 26 de setembro de 2020, dá o mote para a luta das Associações de Imprensa em Portugal.

“Esta é a nossa luta. Sem parar, sem descanso, sem esmorecimento”, dizem, e por isso mesmo lutam por apoios do Estado justos e autónomos, mais ainda agora com a urgência da pandemia de Covid-19. “Está em preparação o Orçamento de Estado de 2021, e as perspectivas são seguramente diferentes das que os comissários europeus propalam, pois com o nível de execução da Publicidade Institucional do Estado em 2020, o que se prevê para 2021 não será nada de concreto”.

Aliás, conforme lembram, “a compra antecipada de publicidade do Estado ‘Covid-19’ foi decidida em 17 de abril, foi ratificada por diplomas legais de 6 e 19 de Maio e, até hoje, apenas uma pequeníssima parte foi paga sem incluir qualquer órgão de comunicação social regional e local”.

As Associações de Imprensa portuguesas acrescentam mesmo, neste contexto, que sabem “quem são os políticos que acreditam e os que querem esmorecer o nosso empenho, esperamos ainda a intervenção do Governo e da Entidade Reguladora para a Comunicação Social”.

Com estas linhas pretendem igualmente deixar um alerta ao Governo e à Assembleia da República, certos de que temos de considerar o papel dos Media para a recuperação económica.

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