RIR manifesta-se contra "acumulação" de funções de Madalena Nunes
"O Partido RIR não aceita, que seja a vereadora com o pelouro da Habitação Social, a acumular funções na Empresa Municipal Sociohabitafunchal".
Foi desta forma que o partido de Roberto Vieira reagiu à indicação da vereadora para dirigir os destinos da empresa municipal. Decisão esta que o RIR diz não compreender, sobretudo quando a empresa em causa "tem pendente uma auditoria" e a mudança do administrador foi efectuada de forma "pouco clara e transparente".
"Não podemos aceitar a posição do presidente da Câmara Municipal do Funchal, uma vez que na última Assembleia Municipal, os deputados da oposição e deputados independentes, ficaram sem resposta a um conjunto de perguntas, tais como se a saída do administrador foi por vontade própria, como afirmou na comunicação social e assim fica sem receber o salário de administrador, ou se foi 'forçado/demitido' e não terá qualquer tipo de indemnização. A única resposta que tivemos do Sr. presidente foi que o administrador iria receber o salário de administrador até o final do mandato, ficando por esclarecer as razões que o levaram a sair e se foi por vontade própria, ou forçada".
O partido diz ainda discordar dos critérios da Sociohabitafunchal na atribuição de habitação social e exige esclarecimentos nesta matéria.
"Lamentamos ainda que seja a vereadora com o pelouro da habitação a ocupar este lugar, uma vez que foi esta vereadora que permitiu a atribuição de apartamentos T2 a uma pessoa só (nos Viveiros), quando existe em lista de espera centenas de famílias com filhos e que já aguardam por habitação social à vários anos".