“Aconselha-se a dita candidata a estudar melhor os dossiês”, responde o PSD a Sara Cerdas
O PSD/M reagiu às declarações proferidas pela candidata do PS-Madeira às Europeias, Sara Cerdas, dizendo que são “reflexo de quem desconhece, totalmente, a realidade regional”.
“No caso da saúde, o desconhecimento chega a ser alarmante – e apenas revelador da sua ausência da Região, nos últimos anos – quando deixa transparecer que não está a par da estratégia que tem vindo a ser seguida, nesta área e ao longo dos últimos 40 anos, contemplando as várias faixas etárias e com especial enfoque na medicina preventiva. Aliás, desconhece o trabalho e a intervenção integrada que tem vindo a ser desenvolvida, com bons resultados, ao nível dos cuidados primários e hospitalares, assim como dos cuidados continuados e paliativos”, diz através de um comunicado de imprensa.
Os sociais-democratas referem que, “ainda mais grave se torna a afirmação de que, na Madeira, não existe um Plano Regional de Saúde, prioridade à qual pretende dar resposta no futuro”. “Aconselha-se a dita candidata a estudar melhor os dossiês, já que a Região tem, há longos anos, planos que norteiam o sector, sendo que o mais recente e atualmente em vigor – o Plano Estratégico do Sistema Regional de Saúde – remonta a 2015 e se estende até 2020”, acrescenta.
A par da saúde, aponta ainda o mesmo comunicado, “a candidata do PS-M desconhece, igualmente, que, no caso do sector agrícola e conforme anunciado pelo Governo Regional, o valor da cana para o ano de 2019 terá um aumento de 3,7%, assim como ignora os apoios que existem, na Região, aos factores de produção, o investimento realizado na promoção do sector com reflexo no escoamento dos produtos e, claro, o facto de, neste quadro comunitário, terem sido aumentadas as ajudas nesta área”.
“Finalmente, regista-se com estranheza a defesa do CINM, pelo PS-M, numa postura inédita, até agora silenciada, que contrasta não só com estratégia da socialista Ana Gomes como, também, com o próprio pensamento do responsável pelas finanças que acompanha o candidato do PS-M a Presidente do Governo Regional”, sustenta.
Tendo isto em conta, caracteriza como “falhanço em toda a linha” os primeiros encontros “de uma candidata que, imposta por Lisboa e totalmente alheada da realidade regional, deve procurar opinar com razão e fundamento, sem entrar na demagogia habitual que nada acrescenta, ao contrário do que diz, aos madeirenses e porto-santenses”.