Golfe também apresenta quebras até Agosto de 2019 face ao ano passado
Apesar do aumento de voltas realizadas e da taxa de ocupação, tanto os rendimentos totais como os 'green fee' de não sócios baixaram
A quebra no turismo regional em geral, nomeadamente o número de hóspedes, das dormidas, dos proveitos, também tem tido reflexos no subsector do golfe, com quebras nos rendimentos totais e nos 'green fee' de não sócios (geralmente turistas específicos deste segmento), ainda que o número voltas realizadas nos três campos de golfe da Região tenham aumentado ligeiramente desde Janeiro a Agosto de 2019 face ao mesmo período do ano passado.
Assim, começando pelo fim, o número de voltas possíveis nos 3 campos (dois na Madeira e um no Porto Santo) ascendeu a 20.188, igual número aos de Julho, mas muito inferior aos de Agosto do ano passado (-2.280), tendo mesmo assim sido realizadas 2.761 voltas, com uma taxa de ocupação de 13,7% (a percentagem mais baixa do ano e logo no mês com mais turistas na Região).
Comparativamente a Julho passado, tinham sido realizadas 2.962 voltas com uma taxa de ocupação de 14,7%, enquanto que em Agosto de 2018, das tais 22.468 voltas possíveis tinham sido realizadas 3.141 para uma taxa de ocupação de 14%. Significa que, para já, Agosto de 2019 é o pior registo dos últimos sete anos (pelo menos desde 2013), ou seja, atingiu o número de voltas realizadas mais baixo em 92 meses.
Quanto a valores, os rendimentos totais ascenderam a 93.184 euros em Agosto, sendo que 40.100 foram respeitantes a 'green fee' de não sócios. Comparativamente a Julho (120.739 euros em rendimentos e 47.850 euros dos quais por não sócios) e Agosto do ano passado (144.689 euros em rendimento, sendo 70.164 euros de não sócios), temos calramente uma quebra.
Já no acumulado do ano, entre Janeiro e Agosto foram disponibilizadas 160.504 voltas possíveis, tendo sido realizadas 43.047 voltas, resultando numa taxa de ocupação de 26,8%, dos quais os campos de golfe tiveram rendimentos de 1.676.847 euros. O 'green fee' dos não sócios ascendeu a 680.910 euros (40,6% do total).
No ano passado, pela mesma altura, tinham sido disponibilizadas 174.384 voltas (mais 13.880 voltas possíveis), tendo sido realizadas 43.007 (ou seja um ligeiro aumento este ano), o que resulta numa taxa de ocupação eaté Agosto de 2018 de 24,6%. Os rendimentos, por sua vez, ascendiam a 1.690.196 euros, sendo que 704.558 euros eram pelos não sócios. Ou seja, 41,6% do total.
Há aqui claramente uma diminuição a procura de turistas, com influência nos resultados que ainda podem ser esbatidos até final do ano.