Concurso para novo hospital pode arrancar já em Outubro
Miguel Albuquerque esteve hoje no Campanário na inauguração do caminho agrícola entre os sítios da Pedra Nossa Senhora e da Vigia e aproveitou o momento para abordar as questões relacionadas com o Novo Hospital.
“Acho que hoje é um dia muito importante para todos nós porque, neste momento, o Governo da Madeira, se o cronograma foi aprovado - que ainda não tenho conhecimento - para até final do mês de Outubro abrirmos o concurso internacional para a construção do novo hospital da Madeira”, afirmou, acrescentando que este é um desígnio regional, que não pode ser instrumentalizado pelos partidos e “personagem que querem aparecer de qualquer maneira”. Quanto a expropriações, o Governo Regional já pagou 15 milhões de euros, sendo que estas ascendem a 25 milhões. O executivo madeirense vai assumir 57% da obra, representando 200 milhões de euros e o Estado cerca de 130 milhões.
O governante disse ser “uma obra decisiva para a qualidade de vida dos madeirenses e dos porto-santenses”. Miguel Albuquerque reforçou que um dos objectivos do Governo que lidera passava por perceber se era necessário um novo hospital, pelo que foi criado um grupo de especialistas, em 2015, para apurar essa questão. Uma vez que tal se veio a comprovar, foi feita a readaptação do projecto para São Martinho. Após estimado o custo em 330 milhões de euros para o novo hospital, foi pedido apoio ao Estado Português. “Ficou decidido que o Estado ia pagar metade desta infra-estrutura de Saúde”, disse Albuquerque, acrescentando que depois houve um atraso, mas que acabou por ficar acordado, com o Primeiro-Ministro, na Quinta Vigia, que o cronograma financeiro iria ficar plasmado no Orçamento.
Já ao presidente da Câmara disse que tem muito gosto em estar em mais uma inauguração nesse concelho, pois enquanto presidente do Governo Regional tem trabalhado com o presidente da Câmara Municipal, com os presidentes de Junta e com todos os órgãos eleitos, “apenas com o objectivo de servir a população”.
“A nossa obrigação enquanto governantes é servir os interesses públicos e um imperativo político e ético, é cumprir aquilo que prometemos à população”, disse. No entanto, acrescentou que “há quem ande na política, numa era de pós-verdade, a fazer propaganda balofa”, explicando que trata-se daquela propaganda em que se começam a ver proclamações, fotografias, intenções e nada acontece. “Nós, compromissos que assumimos com a população cumprimos”, afirmou. “A política sem verdade e sem compromisso é uma ficção e uma fraude”, disse o presidente do Governo Regional.
Miguel Albuquerque lembra que um dos investimentos do executivo madeirense é a construção da escola da Ribeira Brava e que todas as obras que estão enquadradas no âmbito do PRODERAM serão concretizadas. Além disso, acrescentou que vai voltar à Ribeira Brava para apoiar os produtores do concelho.