Hotelaria da Madeira arrefece em pleno Verão
A hotelaria da Madeira arrefeceu no segundo mês de Verão, a julgar pelos dados hoje partilhado pelo INE, pela direcção regional de Estatística e pela Associação da Hotelaria de Portugal.
A AHP revela que a hotelaria regional apresentou uma taxa de ocupação quarto de 81%, menos 9,2 ponto percentuais, face a Julho de 2017. O preço médio por quarto ocupado foi de 81 euros e o RevPar registou uma quebra de 2% face ao mesmo mês do ano anterior.
Desde Março que a taxa de ocupação está em queda na Madeira, à semelhança do Algarve também em Julho do ano passado este indicador tinha apresentado resultados negativos.
O INE sublinha que em Julho, as diferentes regiões apresentaram resultados maioritariamente negativos em termos de evolução das dormidas. Mas deixa claro que os maiores decréscimos nas dormidas verificaram-se na Madeira (-8,7%) e no Centro (-5,1%).
O instituto revela ainda que a Madeira registou uma diminuição expressiva nas dormidas de residentes m Julho (-22,7%) e que desde o início do ano, verificaram-se aumentos em todas as regiões no que respeita a residentes, com exceção da Região (-6,7%). Em termos de dormidas de não residentes, em Julho são de referir os decréscimos no Centro (-12,8%), mas também na Madeira e Algarve (-6,5% em ambos).
Quanto à taxa líquida de ocupação-cama ,todas as regiões evidenciaram diminuições neste indicador, com especial destaque para a Madeira (-6,2%) e Açores (-3,7%). No Algarve e RA Madeira registaram-se as taxas de ocupação mais elevadas (74,6% e 72,7%).
A direcção regional de Estatística - que como se sabe desde Janeiro de 2018 faz com que os resultados preliminares mensais englobam todo o sector do alojamento turístico colectivo, agrupando a hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira), o turismo no espaço rural e de habitação e o alojamento local - não esconde as mesmas tendências. Refere que no mesmo mês a hotelaria regional concentrou 83,3% das dormidas, decrescendo 8,3% em termos homólogos.