CDS-Madeira “esclarece” duas questões na entrevista de Rafael Sousa ao DIÁRIO
Luís Miguel Rosa, coordenador do Gabinete Autárquico do CDS-PP Madeira e presidente do Conselho Regional do CDS-PP Madeira, esclarece através de comunicado duas questões da entrevista concedida esta quarta-feira ao DIÁRIO pelo candidato à liderança do CDS, Rafael Sousa. O advogado diz-se visado e responde.
“A primeira questão na qualidade de coordenador do Gabinete Autárquico do CDS:
Antes de mais, quero referir o meu apreço pelo Rafael Sousa, que é vice-presidente da Câmara da Ribeira Brava e presidente da concelhia do CDS, por isso a sua competência não é para aqui chamada. Mas por uma questão de verdade, custa-me ler na referida entrevista questões que creio tenha sido ditas por ele, porque estão entre aspas. Li, com algum desagrado, que o Rafael se queixa de não ter apoio desta direcção do partido. Devo dizer que isso é mentira, porque ainda sou coordenador do Gabinete Autárquico, este Gabinete foi criado pela actual direcção para, precisamente, prestar apoio jurídico e social aos autarcas, e o Rafael foi o autarca que mais apoios recebeu. Foram cerca de quatro dezenas de projectos, pareceres e documentos produzidos para ele, e, portanto, custa-me ler isto. Aliás, o próprio Gabinete recebeu do Rafael um elogio pelo trabalho que lhe prestou. Depois de tudo isto, dizer que o Partido se fechou e não prestou apoio, dói-me porque não é verdade e dói-me muito mais por vir da pessoa que mais apoio recebeu desta Direcção”.
“Na qualidade de presidente do Conselho Regional do CDS:
Foi eu quem conduziu os trabalhos do Conselho Regional de 30 de maio de 2018 que aprovou o Regulamento e as normas pelas quais se irá reger o próximo Congresso. O Rafael, como qualquer outro conselheiro, tinha o direito a intervir, mas não o fez. Votou a favor do Regulamento, mas agora, a partir do momento que é candidato, diz na entrevista que não se pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo, isto é, o Congresso electivo e revisão dos Estatutos. Bem, não compreendo, não sei como é que se muda assim tanto da noite para o dia, e insisto: o Rafael votou favoravelmente o Regulamento. Desejo-lhe felicidades, mas não posso aceitar que faça isto com base em discursos que não são dele”.