Madeira

Assistentes operacionais fizeram greve à porta da Secretaria da Educação

Numa forma de protesto singular, os funcionários da Escola do Curral das Freiras estiveram no edifício do Governo

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Uma forma de protesto silenciosa e apenas para marcar posição, uma boa parte dos assistentes operacionais da Escola do Curral das Freiras, que hoje estão em greve, em vez de irem para casa, resolveram juntar-se à entrada da Secretaria regional da Educação, no edifício do Governo Regional da Madeira.

Ao que o DIÁRIO apurou, cerca de 85% dos funcionários não docentes daquela instituição de ensino deslocaram-se ao Funchal, onde quiseram demonstrar pessoalmente que a paralisação que, hoje, ocorre um pouco por todo o país e na Região Autónoma da Madeira (como pode ler aqui), é por uma causa que entendem justa. Ou seja, para exigir a integração dos vínculos precários, uma carreira específica e meios suficientes assegurar para o bom funcionamento das escolas.

Num Inquérito sobre “A Realidade dos Assistentes Operacionais nas Escolas” portuguesas, divulgado pelo blog ‘Comregras’, na qual participaram 176 directores dos Agrupamento de Escolas e Escolas não Agrupadas Públicas de todo o país (0,6% da Madeira), revelou que, por exemplo, no que toca a salários desses funcionários, quase metade tem mais de 50 anos e apenas 1% ganha mais de 650 euros, a maioria das escolas (82%) sente falta destes efectivos diariamente, muitos deles estão nos estabelecimentos há mais de 20 anos. Note-se que 41,5% ganham 580 euros (salário mínimo nacional) e 57,4% tem vencimento entre 581 e 650 euros.