“É imprescindível provir as escolas com funcionários de carreira”
Apelo do presidente de conselho executivo da Escola do Curral das Freiras, Joaquim Sousa
Num dia de greve nacional dos assistentes operacionais das escolas e à qual, na Escola do Curral das Freiras, aderiram 85% desses funcionários, o presidente de conselho executivo da instituição de ensino básico do 1.º, 2.º e 3.º ciclos com Pré-Escolar, Joaquim Sousa, pede à Secretaria Regional da Educação para que regularize a situação laboral destes profissionais.
“Ainda que não seja por princípio um grande adepto de greves no sector da Educação, esta parece-me justa perante a falta de condições”, começa por referir ao DIÁRIO, “não só para os trabalhadores, mas também para a organização escolar”, acredita.
Por outro lado, refere que, “objectivamente temos trabalhadores a menos e situações insustentáveis de pessoas que estão de baixa há mais de um ano, algumas inclusive que já faleceram sem serem substituídas, o que obviamente sobrecarrega todos os outros, provoca estropias na organização o que potencia o erro”, denuncia e diagnostica.
Para Joaquim Sousa, “quando assistentes operacionais, técnicos e especialistas se unem em torno de uma causa devemos reflectir”, reforçando que “os trabalhadores precários (POT’s) não são solução, nem para os próprios, nem para os serviços. É imprescindível provir as escolas com funcionários de carreira, porque a qualidade e formação destes profissionais são uma mais-valia para a escola”, apela à Secretaria Regional da Educação, ainda que sem referir directamente a quem compete encontrar a solução.