“Conhecermos o que é que eles (filhos) fazem é fundamental”
Psicóloga Rosário Carmona e Costa falou da prevenção da dependência dos ecrãs
O excesso de ecrãs no dia-a-dia dos nossos filhos foi o mote da comunicação de Rosário Carmona e Costa, psicóloga clínica que abordou o tema ‘iAgora? Desligar para conectar – as crianças, as famílias e os ecrãs’
Mais do que o acesso aos ecrãs, alertou para os limites que necessariamente precisam de ser impostos e, particularmente, para a importância dos pais terem conhecimento do que é que os filhos fazem com as novas tecnologias. “Conhecermos o que é que eles fazem é fundamental”, avisa.
Especializada em Psicologia da Web e Cyberbullying, estagiou em Singapura num programa de prevenção da dependência da Internet, trabalho de investigação na intervenção e formação a pais, professores e jovens nas novas dependências.
Rosário Carmona e Costa alertou para os perigos do uso excessivo e inadequado das novas tecnologias. “Não se pode admitir que os pais digam ‘sei lá’ quando lhes perguntamos o que é que os filhos jogam”.
Se é certo que a vida online e virtual apresenta perigos às crianças, nem tudo é mau. As crianças que utilizam novas tecnologias, que têm acesso à Internet, ao computador e a um conjunto de aplicações que vão ao encontro dos seus interesses poderão beneficiar de tudo o que estas acrescentam ao seu desenvolvimento desde que os pais definam as regras e limitem o tempo da sua utilização.
Além da importância de saber o que é que os nossos filhos fazem diante dos ecrãs, lembrou que os pais também devem ser bons modelos e serem eles próprios a saberem promover uma relação ‘offline’.