Bernardo Trindade nega ter feito declarações sobre cancelamento de voos da TAP
O vogal do Conselho de Admnistração da TAP, Bernardo Trindade, nega ter feito declarações sobre o cancelamento de voos da companhia de e para a Madeira, desmentindo assim o JM.
“Não houve declarações. A jornalista insistiu na pergunta, eu insisti na resposta que sempre dou desde que assumi funções não executivas na TAP: contacte a companhia, quem fala pela companhia é o departamento de relações públicas ou a sua comissão executiva que está em permanência na empresa”, defende-se no seu Facebook.
Na passada terça-feira o JM reproduz uma citação de Trindade. “Não falo por coisas que não sei”, foi a frase usada. O ex-secretário de Estado de Turismo explica o que ocorreu. “Em seguida, o que há é um exercicio de mau jornalismo, para não ter que pensar em coisas piores como o cumprimento de uma determinada agenda ao serviço de alguém. Digo isto porque fizemos uma conversa completamente banal durante 2 minutos, a jornalista pergunta-me o que pode usar para fazer a peça, e eu respondo: zero, contacte a companhia. E a jornalista faz sair a peça nuns termos inacreditáveis. Confronto-a com o sucedido por SMS, não responde”.
No post colocado esta noite, Bernardo Trindade lamenta que “as pretensas declarações” tenham motivado um voto de protesto na ALM, sublinhando que tenha sido “aprovado por uma maioria sui generis de motivação negativa comum (PSD, deputada Coelho, deputado Canha, JPP)”. Refere que PS votou contra e que o CDS, a CDU e o BE abstiveram-se e recorda que foi deputado naquela casa com muito orgulho de 2000-2005. “Travei muitas lutas com o governo do Dr. Jardim, aquele governo que achava a Assembleia uma casa de loucos desrespeitando-a, e tive como colegas o Dr.Cabral Fernandes, o Luciano Gouveia, o Paulo Martins, a Guida Vieira, o Edgar Silva, o Leonel Nunes, o Duarte Caldeira, o Martins Júnior, o Jaime Ramos, o Óscar Fernandes, o Coito Pita entre tantos outros.
As circunstâncias da vida fazem com que ex-deputados sejam lembrados ou por louvores ou por pesar. Inaugurei uma nova forma: o protesto”, sublinha.