CDS/PP lamenta “tratamento terceiro-mundista” por parte da TAP
O presidente do CDS-PP Madeira, António Lopes da Fonseca, abordou, esta manhã, questões relacionadas com os transportes marítimos e aéreos entre o Continente e a Madeira.
O ‘centrista’ lamentou o “tratamento terceiro-mundista” com que a TAP tratou passageiros madeirenses durante o último fim-de-semana, obrigando-os a uma longa viagem de quatro horas de autocarro entre Lisboa-Porto e durante a madrugada, para se furtar às suas responsabilidades, não pagar estadias nos hotéis e prestar um serviço sem qualquer dignidade.
“Os estudantes foram obrigados a fazer um transporte de quatro horas por autocarro, entre Lisboa e o Porto, só porque a TAP não lhes comunicou que não tinha hotéis para os alojar em Lisboa”, disse, exigindo que o Governo Regional faça um protesto público à companhia aérea, até porque “isto é tratar os madeirenses como portugueses de segunda”.
António Lopes da Fonseca criticou a decisão do executivo regional de alterar o caderno de encargos do concurso público internacional para o ferry, permitindo que a linha possa ser operada por barcos com mais de 30 anos, o que, no seu entender, significa que o Governo Regional também acha que “qualquer coisa serve aos madeirenses”.
Tendo isto em conta, o líder do CDS/PP entende que o Governo Regional está a tentar “encontrar na sucata da Europa um barco para a Madeira”.