PTP quer uma governação autárquica focada nos problemas da cidade do Funchal
Raquel Coelho diz que Paulo Cafôfo teve os pés na Câmara e a cabeça na Presidência do Governo Regional
A candidatura do PTP às Eleições Autárquicas no concelho no Funchal, realizou uma iniciativa esta tarde, onde criticou o Presidente da CMF por estar demasiado “focado na Presidência do Governo Regional” em prejuízo da resolução dos problemas da autarquia.
“Entre muita demagogia e propaganda bem paga, a governação autárquica do Senhor Paulo Cafôfo, sempre foi muito direcionada para voos mais altos”, acusou Raquel Coelho.
A candidata do PTP, em conferência de imprensa, disse que Paulo Cafôfo sempre teve por hábito “intrometer-se em questões que não eram do âmbito da autarquia”. Tendo recordado por exemplo, a sua ida a Bruxelas para reunir com os responsáveis da Ryanair ou quando criticou as políticas do Governo Regional, como é o caso da inexistência de ligação marítima para passageiros e carga, através de um navio ferry. Embora Raquel Coelho, reconheça a importância dessas temáticas, considera que essa deve ser uma preocupação da Assembleia Legislativa e do Governo.
Raquel Coelho referiu que o foco de um Presidente de Câmara deve ser: “a limpeza das ruas, a recolha do lixo a tempo e horas, a manutenção dos jardins e espaços públicos, para evitar tragédias como a que sucedeu no Monte”.
A candidata do PTP também apontou para existência de inúmeros passeios em calçada portuguesa todos desnivelados e esburacados e perguntou:” quantos idosos caem por desmazelo da autarquia?”
O PTP acusou a falta de saneamento básico, criticando o executivo camarário por não conseguir resolver o impasse da construção da ETAR. “Estão a ser feitas descargas de esgotos em praias emblemáticas da cidade do Funchal, como é o caso do Gorgulho e da praia Formosa”, lamentou Raquel Coelho.
“Enquanto, Paulo Cafôfo, foi sonhando com a Presidência do Governo Regional a cidade foi sendo descurada”, fulminou a candidata que aproveitou para lançar um repto aos Funchalenses no sentido de elegerem um Presidente de Câmara “focado na cidade do Funchal e não em ambições eleitoralistas”.