Os penas de ouro
Há pelo país fora, uma data de escritores domésticos, que se alistam por carta, para constar nas redacções de jornais, e aguardam serem publicados. Penso que a ideia básica, é tais alinhadores de palavras, formarem um pensamento que contenha uma ideia forte e credível. Então à falta de tal ideia, o pensamento escoa-se e começam a alinhar palavras a torto e a direito, contra o actual governo e a sua “inédita” base de sustentação, chamando-lhes alguns, colo de esquerda. Facilmente se verifica que tais cartas de tão afamados escritores caseiros ou de mesa de café, ou após saírem do barbeiro, se identificam com a política de direita, e até, reaccionária de tão suspeita. Pegam de marcha à ré, e vão repescar a governação anterior, para atribuir-lhe os feitos e grandezas que este governo de António Costa (AC) está a implementar. Tudo quanto o António, faz de bom, é oriunda ou é herança do Pedro, a quem já articulistas de renome disfarçam, chamando-lhe, Peter. Eu até acrescento para maior brilho, Peter Steps, ao jeito de taberna. Se A.C aumenta os reformados, é por causa das autárquicas. Se melhora as condições de vida no geral, é tomado por medidas eleitoralistas e populismo latino. Se corrige erros do passado na função pública, rectifica colocações na docência, repõe condições na Justiça, descongestiona na Saúde, promete diminuição da carga fiscal, aqui del-rei, que o 1ºministro anda à caça de votos. Se o Emprego baixa é por causa das Exportações e do Turismo. Porém se há fogos, como nunca na vida os viu, e os há sem tanques d´água cheios, nem Tancos d´armas vazias, só pode ser por graça, obra e chama atiçada por António Costa, que se defende sob o capacete da geringonça. Já sobre a mediocridade de Pedro e dos seus passados passos desequilibrados de difícil estabilização e normalização, os “cartistas” identificados, que se pronunciam no espaço que lhes é possibilitado, nada escrevem, e omitem tudo aquilo que o governo anterior, podia e devia ter feito, ou pelo menos terem aberto caminhos e aceiros de projectos inovadores, que aliviasse e permitisse que a floresta de tarefas que ficaram por fazer, ou mesmo bloqueadas, não caísse sobre quem os rendeu por acto eleitoral, e desse modo pudesse agora reivindicar, que o sucesso da política actual lhe fosse atribuída, e facilitasse aos “penas d´ouro” e escritores de cartas com tempo, e a carteira mais composta com um quê de fraude- com que Pedro acusa Costa de andar a enganar os portugueses- a exposição da sua frustração, por a geringonça ainda se manter na marcha à frente, a coleccionar êxitos e... azedumes - Como se vai lendo nas opiniões de alguns especialistas na crónica e na má-língua, e outros de banco de jardim, que fazem por isso, no espaço do leitor!