A candidata do PSD-M à Câmara Municipal do Funchal inaugurou, esta tarde, a sede de candidatura, na Rua 31 de Janeiro, mesmo em frente ao edifício da autarquia e, numa intervenção breve, acusou Paulo Cafôfo de fugir às “responsabilidades” e de gerir uma câmara que “não é transparente”.

Perante um número muito significativo de apoiantes – muito ficaram fora da sede de candidatura -, prometeu “falar verdade com responsabilidade” e confirmar o perfil político, traçado por Mário Rodrigues, candidato à Assembleia Municipal que a definiu como alguém que “não faz promessas, apresenta projectos”.

Transformar o Funchal, “novamente, numa cidade em que seja atractivo investir, criar emprego e dar condições às família e aos jovens é o objectivo da candidata do PSD.

Rubina Leal quer “romper o ciclo de estagnação e propaganda dos últimos quatro anos”. O Funchal, lamenta, está “inoperante, estagnado e doente”.

A candidata do PSD, que foi vereadora da CMF durante oito anos, promete “rigor e transparência”, o oposto do que encontra no actual executivo de Paulo Cafôfo.

“Temos uma autarquia sem rumo, uma câmara que foge às responsabilidades”, afirma Rubina leal que dá como exemplo a empresa municipal Frente Mar – responsável pela gestão dos espaços balneares e estacionamentos – que “além de não apresentar resultados, apresenta prejuízos de 312 mil euros”.

Ao nível de toda a autarquia, nos últimos quatro anos, não terão siso publicados “80% dos contratos”, como determina a lei. Uma situação que permite a Rubina Leal acusar o executivo de Paulo Cafôfo de fazer “pagamentos ilegais”. “Isto tem de ser denunciado”, promete.