As árvores morrem sempre de pé
A Bíblia do Monte não tem igreja, religião, propriedade, peritagem ou partido político
1. Tragédia no Monte. Queda de uma árvore. 13 mortes e 50 feridos. Se as árvores morrem sempre dignamente de pé – os homens não. Carvalho, Plátano ou Galhas – a árvore assassina do Monte morreu de pé. Tu – homem ou mulher - levanta-te do chão e cala-te. Demite-te de pé ou jaz morto e arrefece no colo da tua mãe. 13 mortes e 50 feridos. Por Nossa Senhora do Monte – 13 mortes e 50 feridos - cala-te. Morreste. Morremos todos no Monte no dia 15 de Agosto do ano de 2017.
2. Tu – homem ou mulher – nunca te demitas de ponderar. Lê, calado e de pé, os ofícios que estão acima publicados. A Bíblia do Monte não tem igreja, religião, propriedade, peritagem ou partido político. Tem apenas exarado um despacho a rezar assim: “Fazer oficio à Secretaria Regional do Ambiente informando do receio desta junta (a Junta de Freguesia do Monte) e da resposta da CMF. Obrigado. 03.08.2017”. Assina: Maria Idalina Fernandes da Silva. O despacho de Deus no Reino do Céu é fatal: o Governo Regional da Madeira (Secretaria Regional do Ambiente) e a Câmara Municipal do Funchal há muito sabiam que a árvore assassina do Monte estava na iminência de morrer de pé. E morreu mesmo.
3. Os ofícios, publicados por Joaquim Sousa Lino no Facebook, são letais para o Paulo Cafôfo. O despacho da presidente da Junta de Freguesia do Monte, Maria Idalina Fernandes da Silva (PSD-M) – oposto, por semelhança, nas “respostas” aos ofícios números 023 de 31 de Janeiro de 2014 e 53 de 17 de Março de 2016 - é letal para o Governo Regional da Madeira. Quem se demite primeiro? Deus!
4. Deus, fatigado e distraído de tanta má-fé terrena, foi surpreendido por uma rusga policial numa casa de meninas do Funchal no preciso momento em que a árvore do Monte caía de pé em contrapé á vida de 13 pessoas. A primeira menina jurou ser cabeleireira, a segunda menina jurou ser manicure, a terceira menina jurou ser pedicure. Deus, incrédulo ante tamanha inocência das meninas do bordel, bradou á policia: “Mau, mau – querem ver que a “puta” aqui sou eu”. Na Madeira – Eminência – infelizmente é!