As minhas condolências
Qualquer gajo do Marítimo deseja o pior para o Nacional - qualquer gajo do Nacional deseja o pior para o Marítimo
“Nacional desce á II Liga” – DN. 06.05.2017
1. Escrever sobre o Nacional e a descida de divisão é perigoso e muito pouco ético para quem não entende a relação entre o futebol e o ódio. Mais até para uma pessoa como eu que já prestei serviços jurídicos ao Nacional e mantenho boa relação com o Rui Alves e a Margarida Camacho. Mas vamos a isto. Desportivamente, qualquer gajo do Marítimo deseja o pior para o Nacional – qualquer gajo do Nacional deseja o pior para o Marítimo. Os que são sócios ou adeptos de ambos – “tipo” aquela “jájá” da “Coral” que não se pode escrever o nome ou põe em faneco a redação deste Diário com as acostumadas alarvidades (é só garganta) – enquanto no ecrã público invocam os interesses desportivos da Madeira em ter duas equipas de futebol na I Liga (uma bosta de argumento) - nos bastidores são uns traidores que tudo fazem para lixar o Marítimo. Por isso, desculpem os familiares e os amigos do Nacional, mas fiquei radiante com a descida do Nacional à II Liga. E adorava que lá ficassem de vez. Idem, Idem, aspas, aspas, para o União do Jaime Ramos travestido pelo tonto do Filipe Silva.
2. O Clube Desportivo Nacional – os seus actuais dirigentes – cometeram dois erros capitais. Construir um estádio de futebol num lugar inóspito em termos de clima, altitude e distancia do Funchal – está, aliás, por investigar a escolha da Concreto Plano para o construir e a exorbitância do valor da construção - e a reeleição do Rui Alves na presidência do clube. A localização do estádio impediu o crescimento da já de si exígua base social de apoio do clube (sócios, adeptos e espectadores) – a reeleição do Rui Alves foi um logro pessoal de palmatória. Há um Rui Alves antes e depois do grave problema de saúde que padeceu. Este Rui Alves (bem!) lê a Bíblia – o anterior Rui Alves (bem, também) conhecia a Bíblia de cor escrita pelo papa Pinto da Costa. Uma sagrada escritura a preto e branco do “apito dourado”.
3. O terceiro erro de casting do Nacional denomina-se ‘cola’ – ou seja, não se pode escrever o nome ou põe em faneco a redação deste Diário com as acostumadas alarvidades (é só garganta). Este ‘cola’ disparou para tudo o que é sitio numa altura em que o clube exigia tranquilidade e, salvo erro de calculo geométrico, está nos bastidores do Domingos Abreu, outro que só quer palco público para satisfazer o seu indizível ego. Vão em paz e a Pepsi que vos acompanhe. A culpa é do Joka.