O presidente da Associação de Investigação Científica do Atlântico (AICA) e investigador universitário João Lemos Baptista defendeu, ontem, que a Madeira devia apostar na construção de um segundo aeroporto e que a melhor localização para o mesmo seria a Calheta. A posição foi assumida numa sessão de sensibilização sobre ‘Património - Turismo Local‘ realizada na Escola Básica do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos/PE Professor Francisco Manuel Santana Barreto, na Fajã da Ovelha.

De acordo com a reportagem da Rádio Calheta, João Lemos Baptista defendeu que a Madeira deveria seguir o exemplo de Tenerife que tem um aeroporto alternativo. “Porque não construir na Calheta um Aeroporto alternativo ao do Funchal? Por vezes o aeroporto do Funchal está encerrado. Às vezes nós verificamos que há pilotos que fazem manobras perigosas pondo em risco o próprio futuro do turismo da Madeira. Porque se nós tivermos um azar naquele aeroporto poderá ser nefasto para a galinha dos ovos de ouro da Madeira. É que nós estamos a falar de um sector que representa quase 30 por cento do PIB da Madeira. Portanto, nós temos de ter muito cuidado com isto”, disse o dirigente associativo e investigador, em declarações difundidas pela Rádio Calheta.

O mesmo responsável apresentou dois argumentos para a escolha da Calheta como localização dessa segunda infraestrutura aeroportuária. Por um lado, apresenta terrenos com as condições necessárias para a obra. Por outro lado, tem condições meteorológicas favoráveis.