O assalto frustrado
As notícias informam-nos que na Luta do Povo, nome de uma Rua em Corroios no concelho do Seixal, três encapuzados e empunhando armas de morte para o que desse e viesse, tendo em mira que tudo fosse apenas ouro, assaltaram uma Ourivesaria, que de lá por certo queriam levar relógios caros, que marcassem as horas exactas e peças raras de ouro fino, e o que mais coubesse nos saco. O trio porém foi surpreendido por um funcionário, que lhes saiu ao balcão inesperado, e os ladrões usaram da sua mais primária táctica, que foi agredi-lo de imediato. O seu irmão e sócio que estava protegido por acaso no escritório do estabelecimento, apercebeu-se da”guerra” que feriu o irmão, saiu a “atendê-los”,puxou da pistola e usou-a, já que ela susto não pregou aos ladrões só por a exibir. O ourives activo e certeiro, alvejou um dos capangas, com gosto refinado para objectos de valor, e este caiu ferido e por certo triste do que lhe aconteceu, e sem qualquer lucro. Parafraseando Augusto Inácio, treinador do Moreirense, perguntamos aos portugueses se a atitude tomada pelo proprietário da Ourivesaria Sérgio, e sócio do vitimado irmão, se acham que ele fez bem ou mal em tê-lo feito, em defesa dos seus, e dos bens de ambos, e se ele não merece um AAAHHHH! muito grande, pelo gesto vitorioso conseguido, e que embora o embrulhe agora, em ter que dar explicações sobre o assunto à polícia, ou merece de nós o repúdio? Por mim ele leva os aplausos a que tem direito, já que alcançou o resultado que o “adversário” lhe quis roubar, não permitindo que a Ourivesaria assaltada prosseguisse em prova, à custa do trabalho de risco mas honesto. Aaaahhhh, como ainda há homens com os órgãos todos no sítio, e a valerem mais que ouro!
Joaquim A. Moura