Dormidas na Madeira crescem 11,1% em Novembro
As dormidas nos estabelecimentos hoteleiros da Região Autónoma da Madeira em Novembro de 2016 cresceram para 501,5 mil, o que em termos homólogos representa uma variação positiva de 11,1%. No acumulado do ano (Janeiro a Novembro), as dormidas já ascendem a 6.885.400, o que indica uma evolução de 9,7% face ao mesmo período de 2015.
Os estabelecimentos hoteleiros registaram 1,1 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas em novembro de 2016, o que se refletiu em crescimentos homólogos de 12,6% e 14,7%, respetivamente (+13,1% e +12,8% em outubro).
O mercado interno desacelerou significativamente (+3,9% face a +13,0% no mês anterior), contrariamente aos mercados externos que aceleraram (+19,5% em novembro face +12,7% em outubro), com o contributo de um importante evento internacional em Lisboa.
A estada média (2,56 noites) aumentou ligeiramente (+1,9%), enquanto a taxa de ocupação-cama subiu 3,8 p.p. para 34,8%.
A evolução dos proveitos foi expressiva (+23,6% para os proveitos totais e +26,2% para os de aposento) e superou a do mês anterior (+20,4% e +21,8%).
As dormidas aumentaram em todas as regiões, mais acentuadamente nos Açores (+25,0%), Algarve (+19,5%), Lisboa (+15,6%) e Norte (+15,2%). O principal destino foi Lisboa (31,3% do total), secundado pelo Algarve (22,2%) e Madeira (17,4%).
A evolução do mercado interno atingiu maior expressão na Madeira (+14,7%), sendo também de assinalar o Algarve (+8,9%). Açores e Lisboa não apresentaram alterações sensíveis. Os residentes escolheram preferencialmente Lisboa (26,9% das dormidas do mercado interno), Norte (25,8%) e Centro (20,4%).
As dormidas de não residentes aumentaram expressivamente em todas as regiões: Açores (+59,6%), Norte (+27,1%), Lisboa (+21,5%) e Algarve (+21,4%). Lisboa foi a região com maior procura (32,9%), seguida pelo Algarve (26,5%) e Madeira (22,3%).
A estada média aumentou 1,9% e situou-se em 2,56 noites, interrompendo a tendência negativa dos dois últimos meses (-0,3% em outubro e -1,0% em setembro). No período de janeiro a novembro a evolução deste indicador foi negativa (-0,4%; 2,84 noites). As Regiões Autónomas registaram permanências médias elevadas (5,68 noites na Madeira e 2,99 nos Açores), sendo de destacar também o Algarve (4,23). No caso da Madeira, além de ser a mais alta do país, é uma melhoria (+1,2%) face à média de 5,61 noites em Novembro de 2015.
A taxa líquida de ocupação-cama fixou-se em 34,8%, correspondendo a um aumento de 3,8 p.p., semelhante ao do mês anterior (+3,7 p.p.). No conjunto dos onze primeiros meses do ano a taxa de ocupação foi 50,2% (+2,4 p.p.). No caso da RAM, a taxa líquida situou-se ainda como a mais alta do país, com 61%, melhorando o registo de 2015 (55,8%) em 5,3%.
Os proveitos totais atingiram 153,7 milhões de euros e os de aposento 106,2 milhões de euros (+23,6% e +26,2%), acelerando face ao mês anterior (+20,4% e +21,8%). No período de janeiro a novembro a evolução foi um pouco menos expressiva (+17,1% de proveitos totais e +18,1% de proveitos de aposento).
Todas as regiões apresentaram aumentos significativos dos proveitos, principalmente Lisboa (+30,6% nos proveitos totais e +34,4% nos de aposento, face a +17,6% e +18,4% em outubro), sendo também de referir o Norte (+23,5% e +28,0%) e o Algarve (+25,5% e +26,5%).
No caso da hotelaria na RAM, além de ter proveitos totais de 23,9 milhões de euros (+14,3%), os proveitos de aposento também dispararam 14,3% para 14,8 milhões de euros.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) registou um assinalável aumento (+23,2%; 28,1 euros), superior ao dos últimos meses (+16,4% em outubro e +12,1% em setembro).
No conjunto dos onze primeiros meses do ano, o RevPAR atingiu 44,3 euros (+13,6%). Lisboa foi a região com maior RevPAR (51,9 €) e com o maior crescimento (+31,8%). As regiões Norte e Algarve destacaram-se com aumentos de 29,3% e 24,2%, respetivamente. Na Madeira, o RevPAR ascendeu a 37,2 euros, o segundo melhor do país, traduzindo-se um aumento de 11,3% face aos 33 euros de Novembro de 2015.