Aeroporto de Lisboa mais funcional custou 30 milhões de euros
O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, inaugurou as novas áreas operacional e comercial, onde foram investidos 30 milhões de euros no aumento da capacidade operacional e na conclusão da expansão e otimização da área comercial, para melhorar a oferta aeroportuária.
Em termos operacionais, os investimentos permitem incrementar a capacidade de processamento de passageiros. Nasceu uma nova área de controlo e rastreio de segurança, com dez novos equipamentos de inspeção por Raios X, que faz subir a capacidade da operação para três mil passageiros/hora, apenas no Terminal 1, e eleva as condições de qualidade de serviço.
Em paralelo, existem agora mais nove leitores de validação de cartões de embarque. Com estes últimos equipamentos, passa a ser possível, pela primeira vez nos aeroportos nacionais, o acesso a áreas controladas sem intervenção humana. Mais um dos passos do aeroporto de Lisboa, e da ANA Aeroportos / VINCI Airports, na exploração e aplicação de novas tecnologias.
Tema igualmente relacionado com o incremento da capacidade do aeroporto de Lisboa é a abertura da nova zona de check-in, com o aumento imediato de mais dez balcões, que serão acrescidos de outras seis unidades, já em novembro.
A restauração localiza-se numa única área central e tem novos conceitos à disposição dos clientes. No total foram criados 180 novos postos de trabalho.
No que às acessibilidades ao terminal de passageiros diz respeito, algumas das apostas do Aeroporto de Lisboa passam por reordenar o espaço disponível, privilegiar o acesso e introduzir a solução Kiss & Fly (estacionamento gratuito para os primeiros 10 minutos).
O tráfego de passageiros no aeroporto de Lisboa tem vindo a bater recordes anualmente, esperando-se que possa atingir 21,4 milhões no final deste ano, mais 1,4 milhões que no ano anterior.
Em termos médios, a rede de aeroportos geridos pela ANA (Porto, Açores, Madeira e Algarve), está a crescer entre 11% e 12% no primeiro semestre do ano e no caso do aeroporto de Lisboa 7%, o que permite antever "um novo recorde" este ano.