Turismo

Dormidas mensais passam as 800 mil pela primeira vez

Em Agosto de 2016, as dormidas na hotelaria madeirense registaram um incremento de 4,3%, superando pela primeira vez a barreira das 800 mil dormidas. Assim resume a Direcção Regional de Estatística a primeira boa notícia deste sector referente as dados deste mês.

Assim, "as primeiras estimativas para o mês de Agosto de 2016 apontam para um crescimento nos principais indicadores da hotelaria, com aumentos homólogos de 4,3% nas dormidas, 11,7% nos proveitos totais e 11,2% nos proveitos de aposento", refere na nota emitida esta manhã de sexta-feira. "A nível nacional, pela mesma ordem, os incrementos observados nestas variáveis foram de 3,7%, 11,9% e 13,4%".

Em concreto, "o total de dormidas na RAM no mês em referência rondou os 812,2 milhares, o que constitui novo máximo histórico, sendo que pela primeira vez a barreira mensal das 800 mil dormidas foi ultrapassada". Do mesmo modo, "novos máximos foram registados para os proveitos totais e de aposento que ascenderam aos 43,7 e os 28,9 milhões de euros, respectivamente", frisa a DREM.

Nos mercados tradicionais, assinala-se o crescimento das dormidas de turistas alemães e britânicos (variações de +15,6% e +11,6% face a Agosto de 2015, respectivamente), enquanto o mercado francês registou uma redução de 18,5%. O mercado nacional também contribuiu para o aumento verificado nas dormidas da RAM (+7,4%).

"Analisando os primeiros oito meses de 2016, conclui-se que as dormidas cresceram 9,5% na Região Autónoma da Madeira, enquanto os proveitos totais registaram um incremento de 15,6% e os de aposento de 17,3%, comparativamente ao período homólogo", reforçando assim o peso que, cada vez mais, o Verão tem nas contas finais do turismo.

"A taxa líquida de ocupação-cama (TLOC) no mês em referência fixou-se em 85,4%, 3,1 pontos percentuais acima do observado em Agosto de 2015, mantendo-se como a mais elevada entre as regiões NUTSII portuguesas", aponta, concluindo ainda que houve um "acréscimo homólogo do rendimento médio por quarto (RevPAR) em 10,7%, para 65,29 euros".