Programa de captação de novas rotas aéreas é para aprofundar
O programa "Iniciative.pt" que visa a captação de novas rotas aéreas termina este mês mas a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, afirmou hoje no Algarve que é para continuar e até aprofundar.
"O projeto Iniciative.pt termina em dezembro deste ano, mas vamos claramente aprofundá-lo e continuá-lo de forma a garantir que continuamos a ser competitivos ao nível das acessibilidades aéreas", afirmou à saída de uma reunião com vários responsáveis públicos regionais do setor turístico algarvio.
O Aeroporto Internacional de Faro é descrito por Ana Mendes Godinho como "peça-chave" para o turismo algarvio, sendo já porta de entrada de cerca de três milhões de turistas por ano mas importa prosseguir com o trabalho de captação de novas rotas.
A secretária de Estado do Turismo encetou hoje, no Algarve, um périplo nacional que visa conhecer as entidades públicas e privadas que trabalham no setor do turismo e fazer um diagnóstico geral dos problemas sentidos em cada região turística.
O combate à sazonalidade e a criação de uma estratégia para o turismo algarvio que inclua agentes ativos públicos e privados são desafios que a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, destacou.
"Os números da atividade turística são números, de facto positivos, mas no Algarve o problema da sazonalidade continua a ser um problema permanente e que precisa de uma atenção especial, no fundo para trabalharmos aqui o reposicionamento do destino", referiu após uma manhã de reuniões com responsáveis de entidades públicas regionais.
À saída da reunião, o presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva frisou que a conversa neste encontro focou-se mais na discussão de soluções para uma abordagem e um plano de ação estratégico para o Algarve onde todos os intervenientes sejam ativos.
A questão das portagens na A22 também foi tema abordado no encontro "não só pelo pagamento mas pela forma de pagamento", explicou Desidério Silva, defendendo a necessidade de "agilização daquilo que são claramente pontos impeditivos da entrada do mercado espanhol no Algarve, além do bloqueio que faz aos residentes".