Mais de 31,5 milhões de pessoas visitaram Macau em 2014, uma subida de 7,5% que confirma a forte dependência do mercado chinês.

Dados oficiais hoje divulgados pelos Serviços de Turismo de Macau apontam para 28 milhões de visitantes oriundos da Grande China - China, Hong Kong e Taiwan - dos quais 21 milhões chegaram da China continental.

O mercado chinês continental foi, de facto, o maior potenciador do crescimento do turismo de Macau ao escalar 14,1% face a 2013, enquanto os visitantes internacionais caíram 1,1% para 3,5 milhões de pessoas.

Entre os visitantes, 14,5 milhões - mais 2,1% e traduzindo um peso de 46,2% no número dos que entraram em Macau - pernoitaram na cidade.

Destes, cerca de 10 milhões ou 73% dos que pernoitaram, fizeram-no em hotel.

Macau tem atualmente 103 unidades hoteleiras - entre hotéis e pensões - que disponibilizam 28.892 quartos.

O preço médio do alojamento em hotéis de três a cinco estrelas subiu no ano passado 8,6% para cerca de 200 dólares americanos (173 euros) em média.

De salientar também que as unidades de alojamento económico são 46 e disponibilizam 1.500 quartos.

Dados disponibilizados pelos Serviços de Turismo referem também que, entre janeiro e setembro, o total das despesas dos visitantes subiu 0,7% para 39.700 milhões de dólares (32.751 milhões de euros).

No balanço da atividade turística em Macau, os Serviços de Turismo revelaram ainda terem efetuado mais de 1.200 inspeções de alojamento ilegal que resultaram na selagem de 153 frações e em processos a 68 exploradores, 13 angariadores de clientes e dois utentes que não colaboraram com autoridades.

Macau é uma região administrativa especial da China desde dezembro de 1999 e tem autonomia administrativa, executiva e judicial.

O turismo, especialmente o setor da hotelaria e jogo em casino, é a principal fonte de rendimento da cidade e dos cofres públicos e Pequim definiu que a cidade tem de trabalhar para ser centro mundial de turismo e lazer.