Turismo

Hotelaria madeirense cresce abaixo da média

A hotelaria madeirenses fechou os primeiros cinco meses deste ano em terreno positivo, com mais 6,6% em termos de dormidas face ao período homólogo de 2013. No mesmo período ostenta um acréscimo de 10,8%  nos proveitos totais e mais 7,6% nos hóspedes entrados.

Entre Janeiro e Maio, a estada média manteve-se nas 5,4 noites, logo, sem variação homóloga, enquanto o RevPAR (ver destaque), cresceu 8,7%.

Os dados revelados ontem pela estatística regional comprovam contudo uma outra tendência: no período em apreço, o turismo regional cresce menos do que a média nacional, já que no conjunto do País, em termos acumulados, os hóspedes aumentaram 12,32% e as dormidas 11,4%, segundo dados divulgados também ontem, mas pelo INE.

Quebras na estada média e nas dormidas em Maio

Para estes valores contribuíram os indicadores registados em Maio, o último mês com resultados apurados. Segundo a Direcção Regional de Estatística, as primeiras estimativas para esse mês apontam para acréscimos de 3,7% nos proveitos totais e de 2,2% nos proveitos de aposento nos estabelecimentos hoteleiros da Região, apesar da redução de 0,7% das dormidas.

A nível nacional, os indicadores são mais favoráveis. Segundo o INE, observaram-se aumentos de 12,3% nas dormidas  e de 18,9% nos proveitos totais e de 19,7% nos proveitos de aposento, em grande medida associados à realização de alguns eventos internacionais bem como a promoções e programas turísticos específicos.

A nível regional a quebra de 3% nas dormidas verificada no mercado internacional não foi suficientemente compensada pelo acréscimo de 23,1% observado no mercado nacional, que tem menos expressão em termos absolutos. Nos dois mercados principais, o alemão e o britânico, as variações foram de +0,9% e -4,4%, respectivamente.

A maior preponderância de turistas portugueses face ao total também afectou a estada média, que se reduziu em 3,7%, passando de 5,4 noites em Maio de 2013 para 5,2 noites no mês em referência. A estatística madeirense assegura que os hóspedes nacionais permanecem em média menos tempo na Região, comparativamente aos que residem no estrangeiro.