Os Aeroportos da Madeira obtiveram esta semana a acreditação no âmbito do programa Airport Carbon Accreditation do ACI (Airport Council International), informou hoje a ANAM. Os Aeroportos da Madeira e do Porto Santo encontram-se assim acreditados pelo nível 1 (mapeamento), obtendo desta forma o reconhecimento externo dos seus esforços ao nível da gestão voluntária do carbono.

O Airport Carbon Accreditation é um programa independente promovido pelo ACI Europe, que possibilita numa base anual a acreditação de aeroportos. A ANA Aeroportos de Portugal tem vindo a acreditar desde 2010 os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Beja, Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores, sendo que desta feita, tendo por base a harmonização de processos dentro do grupo, estendido a acreditação aos Aeroportos da Madeira. Estes Aeroportos são hoje geridos pelo grupo VINCI, o que valoriza ainda mais internacionalmente o compromisso assumido.

Os últimos números divulgados pelo ACI Europe registavam 77 aeroportos localizados em 24 países que estão atualmente certificados num dos 4 níveis de acreditação (mapeamento, redução, otimização e neutralidade), 14 destes aeroportos são neutros em carbono. Para além dos aeroportos europeus estão também associados a esta certificação 12 aeroportos do ACI na Asia-Pacifico, e um aeroporto ACI na região de África. O programa atualmente inclui na totalidade 90 aeroportos certificados, o que corresponde a cerca de 22% do trafego mundial. No 4º ano do programa (Junho 2012 a Maio 2013), a redução atingida foi mais de 170,000 toneladas de CO2, o que corresponde à energia suficiente para alimentar 71,000 famílias por ano.

A obtenção do nível 1 (mapeamento) assegura que os Aeroportos da Madeira contabilizam anualmente a sua pegada de carbono e submetem-na a uma verificação por uma entidade externa e independente. Adicionalmente, a acreditação apenas é obtida se existir um compromisso ao mais alto nível da organização para redução de emissões e de que este compromisso é divulgado externamente.

Atingida esta meta, a ANAM pretende continuar a intentar esforços, não só no sentido da manutenção da sua acreditação, bem como na implementação do seu plano de gestão voluntária de carbono e de eficiência energética, com o objetivo máximo de reduzir progressivamente a sua pegada de carbono.