Turismo

Litoral alentejano vai ter plano estratégico para o produto turístico sol e mar

"Temos uma faixa atlântica que tem potencialidades enormes do ponto  de vista turístico e que necessita de ser pensada e estruturada, o que nunca  sucedeu", afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Entidade Regional  de Turismo (ERT) do Alentejo, António Ceia da Silva.

Como exemplo, o responsável referiu ser "necessário" definir a forma  como, nos próximos anos, "vão ser qualificadas as praias, as acessibilidades  e os eventos", assim como "a formação profissional, a promoção e o marketing".

"Trata-se de adequar, estruturar e pensar uma estratégia associada a  um produto que é essencial para esta zona que é o produto sol e mar", resumiu.

O Plano Operacional Estratégico, que será elaborado em parceria com  a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), arrancou na segunda-feira,  em Alcácer do Sal, com sessões de trabalho com as câmaras, outras instituições  públicas, empresários e promotores privados.

António Ceia da Silva realçou que este trabalho "tem necessariamente"  de ser feito com a participação da CIMAL e dos municípios e de entidades  como a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto de Conservação da Natureza,  as capitanias dos portos e os empresários.

"Há um trabalho enorme a desenvolver", que inclui "workshops e outras  iniciativas" naquela zona do Alentejo, disse.

A elaboração do plano operacional por uma equipa técnica, académica  e científica vai prolongar-se durante cerca de um ano, referiu ainda o mesmo  responsável.

A CIMAL é composta pelos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira,  Santiago do Cacém e Sines.