Turismo

Região tem 164 empresas de animação turística

Proporcionam experiências turísticas e têm crescido como cogumelos. Tudo graças a uma espécie de ‘simplex’ legislativo estabelecido em 2013. Os efeitos foram imediatos: até meados de Setembro, existiam na Região 164 empresas de animação turística, mais 10 do que no início de Julho.

Organizam passeios a pé, proporcionam a observação de cetáceos,  mostram a cidade de autocarro, oferecem a descoberta da natureza e promovem actividades radicais. Há quem considere que o número é excessivo. A tutela considera haver mercado  para todas “porque  se complementam”.

Uma vez que a maioria das empresas está autorizada a desenvolver actividades em mais do que um grupo, facto que importa ter em conta para evitar erros de cálculo, destas 164 registadas até meados de Setembro, 91 desenvolvem actividades no âmbito turístico geral ,  75 no âmbito marítimo turístico  e 82 no âmbito turístico ambiental

Segundo dados obtido pelo DIÁRIO junto da secretaria do Turismo, o Verão ajudou à criação de mais empresas. Em Julho, existiam 154 empresas de animação turística devidamente registadas para o efeito, com 86 desenvolvem actividades no âmbito turístico geral, 71 no âmbito marítimo turístico e 76 no âmbito turístico ambiental.

O ‘boom’ ocorreu devido ao Decreto-Lei n.º 95/2013, que alterou as condições de acesso e de exercício da actividade das empresas de animação turística e dos operadores marítimo-turísticos. O novo enquadramento legal permitiu que o acesso às actividades se fizesse por mera comunicação prévia, alterou o âmbito das operações e reduziu de forma significativa do valor das taxas previstas.  A  uma maior liberdade no acesso à actividade o decreto-lei fez corresponder o reforço dos instrumentos de fiscalização e dos deveres de informação, assegurando, assim, o equilíbrio dos interesses dos consumidores e das empresas.

“As empresas e actividades de animação turística são uma excelente oportunidade de negócio e de emprego, sobretudo para as novas gerações”, realçou na altura o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes.